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Delegação brasileira do Parapan de Jovens de Bogotá se reúne no CT Paralímpico nesta segunda-feira 

Os 96 atletas brasileiros convocados para os Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Bogotá 2023 se reúnem no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, a partir desta segunda-feira, 29. Parte da delegação vai embarcar para a capital colombiana na próxima quarta-feira, 31. A competição ocorrerá entre os dias 2 e 12 de junho. 

Esta será a quarta vez em que o Brasil será representado no evento – a exceção foi em Barquisimeto, na Venezuela, no ano de 2005. Os 96 atletas do país estarão em disputas de 10 modalidades na Colômbia: 16 no basquete em cadeira de rodas, oito na bocha, 10 no futebol de cegos, 12 no futebol PC (paralisados cerebrais), 10 no goalball, cinco no judô, 16 no halterofilismo, oito no tênis de mesa, três no tênis em cadeira de rodas e oito no vôlei sentado.

“O Brasil será uma nação bastante competitiva. Temos um programa de desenvolvimento esportivo muito forte, seja por meio da Escola Paralímpica de Esportes ou pelos Centros de Referência espalhados por todo o país. Acreditamos que todo o trabalho realizado na base renderá frutos, não só no Parapan de Jovens, mas também em futuras competições adultas”, projetou Jonas Freire, diretor de Esportes de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). 

Pelo menos quatro convocados já conquistaram medalhas em Mundiais e/ou disputaram os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, como é o caso da halterofilista mineira Lara Lima, 20, ouro na categoria Júnior, até 41 kg, no Mundial de Tbilisi, Geórgia, em 2021, e sétima colocada nos Jogos realizados na capital japonesa. Além dela, a mesatenista goiana Lethícia Rodrigues, 20, representou o Brasil em Tóquio, oportunidade em que foi eliminada nas quartas de finais da classe 8.  

Os também mesatenistas Sophia Kelmer, 15, e Lucas Arabian, 17, foram bronze, entre os adultos, nas classes 8 e 5, respectivamente, no Mundial de Granada, Espanha, em novembro do ano passado. 

“Estou me preparando muito para conseguir o melhor resultado em Bogotá, cuidando de cada detalhe para trazer uma medalha. Apesar de já ter disputado os Jogos Paralímpicos, vai ser meu primeiro Parapan de Jovens. Uma experiência nova e que tem tudo para ser inesquecível”, afirmou a halterofilista Lara Lima. 

“Para mim, é muito legal saber que sou jovem, mas que já conquistei coisas importantes internacionalmente”, concluiu a mesatenista Sophia Kelmer, uma dos 10 atletas que terão 15 anos ou menos durante os Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Bogotá. 

A delegação brasileira é composta por 68 atletas do sexo masculino  (70,8%) e 28 do sexo feminino (29,2%), sendo que o futebol de cegos e futebol PC serão praticados apenas por representantes masculinos. Nos outros oito esportes, as 28 esportistas femininas serão divididas desta maneira: quatro no basquete em cadeira de rodas, quatro na bocha, cinco no goalball, quatro no halterofilismo, duas no judô, quatro no tênis de mesa, uma no tênis em cadeira de rodas e quatro no vôlei sentado. 

Dentre as 28 convocadas está a jogadora de goalball Ana Beatriz Araújo, 13. Caçula da delegação, a atleta nasceu no dia 6 de setembro de 2009, em Fortaleza (CE), e tem idade para competir em mais duas edições do Parapan de Jovens. Também está a jogadora de vôlei Ana Beatriz Antunes, 19, natural de Itapaci (GO). “As expectativas estão muito altas para defender o título em Bogotá”, afirmou, referindo-se à medalha de ouro conquistada pelo vôlei sentado feminino no Parapan de Jovens de São Paulo 2017. Na modalidade também está o atleta brasileiro mais velho da delegação: o paulista Lucas Harada, 21, nascido no dia 21 de fevereiro de 2002, em Mogi das Cruzes. 

A média de a média de idade da delegação brasileira é de 17,39 anos e 45% dos atletas são de projetos de desenvolvimento esportivo do CPB. Os 96 convocados são oriundos de 20 unidades federativas do Brasil. Confira mais sobre o perfil da delegação.   

Histórico
O Brasil estreou no evento com 134 medalhas (78 de ouro, 39 de prata e 17 de bronze), em Bogotá, no ano de 2009. Quatro anos depois, na cidade de Buenos Aires (ARG), o país teve o seu melhor desempenho e foi campeão com 209 pódios (102 ouros, 65 pratas e 42 bronzes).

Já em 2017, em São Paulo, última vez em que os Jogos Parapan-Americanos de Jovens foram realizados, o Brasil voltou a liderar o quadro de medalhas, com 139 no total: 66 de ouro, 41 de prata e 32 de bronze. 

O Parapan de Jovens é um celeiro de talentos para o paradesporto mundial. No caso do Brasil, nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, pelo menos quatro campeões disputaram a competição juvenil.  O fundista Yeltsin Jacques, ouro nos 1.500m e 5.000m da classe T11 (cegos), o nadador Talisson Glock, campeão nos 400m livre da classe S6 (comprometimentos físico-motores), e o jogador de goalball Romário Marques estiveram nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Bogotá 2009. Já a halterofilista Mariana D’Andrea, ouro na categoria até 73 kg, competiu no Parapan de Jovens de São Paulo 2017. 
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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