Das 27 unidades federativas do Brasil, sete não terá atletas no evento: Alagoas, Amapá, Amazonas, Pernambuco, Piauí, Roraima e Tocantins. O país estará presente com 96 esportistas em 10 modalidades na capital colombiana: 16 do basquete em cadeira de rodas, oito da bocha, 10 do futebol de cegos, 12 do futebol PC (paralisados cerebrais), 10 do goalball, cinco do judô, 16 do halterofilismo, oito do tênis de mesa, três do tênis em cadeira de rodas e oito do vôlei sentado.
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A média de idade da delegação brasileira é de 17,39 anos. A integrante mais nova é a jogadora de goalball Ana Beatriz Araújo, 13, nascida no dia 6 de setembro de 2009, em Fortaleza (CE). Já o mais velho é o paulista Lucas Harada, 21, do vôlei sentado. Ele nasceu no dia 21 de fevereiro de 2002, em Mogi das Cruzes. A competição é destinada para atletas de 12 a 20 anos (ou para aqueles que completaram ou farão 21 anos em 2023).
Em relação aos gêneros, a delegação brasileira será composta por 68 atletas do sexo masculino (70,8%) e 28 (29,2%), do feminino. Das dez modalidades em que o Brasil competirá, duas são disputadas apenas por jogadores masculinos: futebol de cegos e futebol PC.
Nos outros oito esportes, as 28 representantes femininas serão divididas desta maneira: quatro no basquete em cadeira de rodas, quatro na bocha, cinco no goalball, quatro no halterofilismo, duas no judô, quatro no tênis de mesa, uma no tênis em cadeira de rodas e quatro no vôlei sentado. Confira mais sobre o perfil da delegação.
Esta será a quarta participação do Brasil no evento – a exceção foi em Barquisimeto, na Venezuela, no ano de 2005. Quatro anos depois, em Bogotá, a delegação brasileira estreou no evento com 134 medalhas (78 de ouro, 39 de prata e 17 de bronze). Em 2013, na cidade de Buenos Aires (ARG), o país teve o seu melhor desempenho e foi campeão com 209 pódios (102 ouros, 65 pratas e 42 bronzes).
Já em 2017, em São Paulo, última vez em que os Jogos Parapan-Americanos de Jovens foram realizados, o Brasil voltou a liderar o quadro de medalhas, com 139 no total: 66 de ouro, 41 de prata e 32 de bronze.
O Parapan de Jovens é um celeiro de talentos para o paradesporto mundial. No caso do Brasil, nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, pelo menos quatro campeões disputaram a competição juvenil. O fundista Yeltsin Jacques, ouro nos 1.500m e 5.000m da classe T11 (cegos), o nadador Talisson Glock, campeão nos 400m livre da classe S6 (comprometimentos físico-motores), e o jogador de goalball Romário Marques estiveram nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Bogotá 2009. Já a halterofilista Mariana D’Andrea, ouro na categoria até 73 kg, competiu no Parapan de Jovens de São Paulo 2017.
Confira a quantidade de atletas por unidade federativa:
Acre – 1
Bahia – 1
Ceará – 4
Distrito Federal – 7
Espírito Federal – 2
Goiás – 3
Maranhão – 1
Minas Gerais – 9
Mato Grosso do Sul – 4
Mato Grosso – 1
Pará – 5
Paraíba – 7
Paraná – 2
Rio de Janeiro – 6
Rio Grande do Norte – 3
Rondônia – 2
Rio Grande do Sul – 4
Santa Catarina – 3
Sergipe – 2
São Paulo – 29
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)