A jogadora de goalball Ana Beatriz Araújo, 13, faz parte dessa lista. Caçula da delegação, a atleta nasceu no dia 6 de setembro de 2009, em Fortaleza (CE), e tem idade para competir em mais duas edições do Parapan de Jovens.
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Outra convocada com 15 anos ou menos é a mesatenista carioca Sophia Kelmer. Apesar de disputar o evento pela primeira vez, Sophia já foi medalha de bronze no Mundial adulto de tênis de mesa, disputado em Granada, Espanha, em novembro do ano passado. À época, ela tinha 14 anos. Além disso, atualmente, a carioca é a líder do ranking sub-23 e a quarta colocada sênior da classe 8.
“Estou muito feliz pela convocação e por participar do meu primeiro Parapan de Jovens. Muitos atletas começaram suas trajetórias no evento. Embora seja minha estreia nesta competição, eu já tive a oportunidade de enfrentar as melhores mesatenistas do mundo em torneios adultos. Então, para mim, é muito legal saber que sou jovem, mas que já conquistei coisas importantes internacionalmente”, avaliou Sophia, que completou 15 anos no último mês de dezembro.
Considerando os 96 convocados, a média de idade da delegação brasileira é de 17,39 anos. São 68 atletas do sexo masculino (70,8%) e 28 (29,2%), do feminino, oriundos de 20 unidades federativas do país e divididos em dez modalidades: 16 no basquete em cadeira de rodas, oito na bocha, 10 no futebol de cegos, 12 no futebol PC (paralisados cerebrais), 10 no goalball, cinco no judô, 16 no halterofilismo, oito no tênis de mesa, três no tênis em cadeira de rodas e oito no vôlei sentado. Duas delas são disputadas apenas por jogadores masculinos: futebol de cegos e futebol PC.
Nos outros oito esportes, as 28 representantes femininas serão divididas desta maneira: quatro no basquete em cadeira de rodas, quatro na bocha, cinco no goalball, quatro no halterofilismo, duas no judô, quatro no tênis de mesa, uma no tênis em cadeira de rodas e quatro no vôlei sentado. Confira mais sobre o perfil da delegação.
Esta será a quarta participação do Brasil no evento – a exceção foi em Barquisimeto, na Venezuela, no ano de 2005. Quatro anos depois, em Bogotá, a delegação brasileira estreou no evento com 134 medalhas (78 de ouro, 39 de prata e 17 de bronze). Em 2013, na cidade de Buenos Aires (ARG), o país teve o seu melhor desempenho e foi campeão com 209 pódios (102 ouros, 65 pratas e 42 bronzes).
Já em 2017, em São Paulo, última vez em que os Jogos Parapan-Americanos de Jovens foram realizados, o Brasil voltou a liderar o quadro de medalhas, com 139 no total: 66 de ouro, 41 de prata e 32 de bronze.
O Parapan de Jovens é um celeiro de talentos para o paradesporto mundial. No caso do Brasil, nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, pelo menos quatro campeões disputaram a competição juvenil. O fundista Yeltsin Jacques, ouro nos 1.500m e 5.000m da classe T11 (cegos), o nadador Talisson Glock, campeão nos 400m livre da classe S6 (comprometimentos físico-motores), e o jogador de goalball Romário Marques estiveram nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Bogotá 2009. Já a halterofilista Mariana D’Andrea, ouro na categoria até 73 kg, competiu no Parapan de Jovens de São Paulo 2017.
Confira os 10 atletas brasileiros com 15 anos ou menos:
Dennis Sella – halterofilismo – 15 anos
Luiz Augusto Calixto – tênis em cadeira de rodas – 15 anos
Sophia Kelmer – tênis de mesa – 15 anos
Vitória Dias – tênis em cadeira de rodas – 15 anos
Ana Beatriz Simões – goalball – 15 anos
Ana Beatriz Araújo – goalball – 13 anos
Gabriel Rodrigues – judô – 15 anos
Graziele Marques – goalball – 15 anos
Isaac Felix – vôlei sentado – 15 anos
Kemilly Costa – goalball – 15 anos
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)