Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

Rodovia dos Imigrantes KM 11,5
Vila Guarani – São Paulo
CEP 04329-000

Telefone:
(11) 4710-4000

Horário de atendimento:
9h às 18h de segunda a sexta.

Brasil estreia no Mundial de bocha nesta terça-feira, 6, com aposta em renovação para Paris 2024

Os jovens Andreza Vitória (centro) e Iuri Tauan (à direita) comemoram com Maciel Santos vitória na Copa América no CT Paralímpico | Foto: Ale Cabral / CPB

Nota atualizada às 18h59

A Seleção Brasileira de bocha paralímpica que vai participar do Mundial da modalidade, a partir desta terça-feira, 6, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, já vai colocar à prova seu trabalho de renovação para os Jogos de Paris 2024 com quatro atletas estreantes na competição e mudanças em três das quatros classes que fizeram parte de Tóquio 2020. A cerimônia de abertura do Mundial aconteceu às 18h desta segunda-feira, 5, no mesmo local, e contou com uma homenagem ao maior medalhista brasileiro da modalidade em Jogos Paralímpicos, Dirceu Pinto, morto em 2020, aos 39 anos, por problemas cardíacos. (Confira mais sobre a cerimônia ao término do texto).

A principal competição da bocha do ciclo Paris 2024 vai reunir mais de 170 atletas de 40 países em disputas individuais, por pares e equipes. As partidas serão realizadas no mesmo palco dos Jogos Paralímpicos de 2016. Os jogos de bocha acontecerão nas estruturas das Arena Carioca 1 e a entrada será gratuita ao público.

As disputas começam no dia 6 de dezembro, às 9h30, com transmissão ao vivo pelo Youtube da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE), organizadora do evento. 

“Novamente, o Brasil mostra a sua relevância dentro do Movimento Paralímpico internacional ao sediar um Campeonato Mundial de bocha, uma das modalidades mais inclusivas do paradesporto. E como é importante para o nosso país o surgimento de novos talentos na bocha, fruto de um trabalho que vem sendo realizado em projetos de iniciação esportiva para crianças com deficiência e de competições, como as Paralimpíadas Escolares”, explicou Mizael Conrado, presidente do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008).

A classe que contará com mais atletas novatas será a BC1 (que podem jogar com as mãos ou com os pés e que contam com a opção de um auxiliar), com duas estreantes de 21 anos. Andreza Vitória, de Recife, e Letícia Karoline, de Caruaru, vão disputar um Mundial pela primeira vez. Andreza, porém, tem mais experiência internacional, pois já representou o país nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e na Copa América, no ano passado.

Também com 21 anos, o potiguar Iuri Tauan é outro estreante em Mundiais integrante da Seleção Brasileira de bocha. Uma das revelações das Paralimpíadas Escolares, competição organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2006, Iuri é, atualmente, o segundo melhor atleta do Brasil e número 12 do mundo pela classe BC2 (para atletas que não recebem assistência).

“Atualmente, temos atletas que foram revelados nas Paralimpíadas Escolares, que vieram das categorias de base. É muita diferença em relação à época que comecei. Na disputa por equipes, estou junto com dois garotos, Andreza Vitória e Iuri Tauan, duas grandes joias raras da bocha brasileira. Estamos prontos e preparados para enfrentar qualquer seleção de igual para igual. E buscar esse título para dar muito orgulho para nosso país”, afirmou Maciel Santos, da classe BC2 (para atletas que não recebem assistência) e o mais experiente da Seleção Brasileira ao disputar o seu sétimo Mundial na carreira.

Outra novidade na equipe brasileira será a paulista Josi Silva, de 29 anos, que vai estrear em Mundiais após voltar a ser convocada para a Seleção Brasileira neste ano pela classe BC4 (atletas com deficiências severas, mas que não recebem assistência). Na temporada de 2022, foi a única mulher do país a conquistar uma medalha de ouro em competições internacionais, no Challenger da Holanda.

“Tivemos a oportunidade em 2006 em organizar o Campeonato Mundial de bocha e, agora em 2022, em um outro contexto, aproveitando o legado dos Jogos Paralímpicos 2016. Organizar uma competição para 40 países e 170 atletas, pensar em cada detalhe, em tudo que a gente se preocupou e por toda a experiência que a gente tem com a bocha esses anos todos, percebemos que desde 2006 houve uma evolução gigantesca [da modalidade]. Nossa ideia é fazer o maior e melhor Campeonato Mundial que já aconteceu na história da bocha paralímpica”, completou Artur Cruz, presidente da ANDE, organizadora do Mundial.

Na história na competição, o Brasil tem sete medalhas conquistadas ao todo. Foram dois ouros, três pratas e dois bronzes, conquistados em duas edições de Mundiais da modalidade – Lisboa 2010 e Pequim 2014.

Cerimônia

A cerimônia de abertura do Mundial realizada na noite desta segunda-feira, 5, na Arena Carioca 1, contou com o desfile de representantes dos 41 países participantes da competição. A paulista Josi Silva, da classe BC4, e o calheiro Beto foram os integrantes da Seleção Brasileira a desfilar.

Na solenidade, ainda foi prestada uma homenagem ao ex-atleta da modalidade, Dirceu Pinto, morto em 2020, aos 39 anos, por problemas cardíacos. Familiares foram chamados ao palco para receber uma placa, além de um vídeo com imagens do atleta da classe BC4 ser exibido e um grande painel com a frase “Dirceu forever” (Dirceu para sempre, em inglês) ser exposto na Arena Carioca.  

Patrocínio
A bocha é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery