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Brasil tem sete medalhas na história dos Mundiais de bocha; competição no Rio de Janeiro começa no próximo dia 5

Atletas Mateus Carvalho e Evelyn Oliveira, e comissão técnica, posam para foto com troféu e bandeira do Brasil | Foto: Bruno de Lima / ANDE

A Seleção Brasileira de bocha chega para a disputa do Mundial da modalidade, que começa no próximo dia 5 de dezembro, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com o objetivo de voltar a medalhar na competição. Na última edição, em Liverpool 2018, os atletas do país não conseguiram subir ao pódio.

A principal competição da bocha do ciclo Paris 2024 vai reunir mais de 170 atletas de 41 países em disputas até o dia 13 do mesmo mês. As partidas serão realizadas no mesmo palco onde também foi sede dos Jogos Paralímpicos de 2016. Os jogos de bocha acontecerão nas estruturas das Arena Carioca 1 e a entrada será gratuita ao público.

Na história na competição, o Brasil já tem sete medalhas conquistadas ao todo. Foram dois ouros, três pratas e dois bronzes, conquistados em duas edições de Mundiais da modalidade.

As primeiras medalhas foram obtidas no Mundial de Lisboa 2010, quando os brasileiros, inclusive, conquistaram os seus dois únicos ouros na história da competição.

O paulista Dirceu Pinto, tetracampeão paralímpico da modalidade, com quatro medalhas de ouro nos Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012, é o dono até hoje da única medalha de ouro individual em Mundiais ao ocupar o lugar mais alto do pódio pela classe BC4 (atletas com deficiências severas, mas que não recebem assistência) em 2010.

Considerado um dos maiores atletas da modalidade, Dirceu, morto aos 39 anos, em 2020, por problemas cardíacos, foi homenageado no nome da mascote do Mundial do Rio 2022. Após votação popular, o nome escolhido “Dibo” é uma contração de Dirceu Pinto e bocha.

A outra medalha de ouro conquistada em 2010 foi na disputa dos pares BC4. Dirceu novamente fez parte do time brasileiro, que ainda contou com o paranaense Eliseu dos Santos e do paulista Adriano Andrade Silva.

Ainda naquele Mundial em Portugal, Eliseu dos Santos conquistou a medalha de bronze no individual também pela classe BC4. 

Os país teve seu melhor desempenho em Mundiais de bocha em Pequim 2014, quando os brasileiros conquistaram quatro medalhas, sendo três pratas e um bronze.

Uma das medalhas de prata veio por equipes BC1/BC2, que foi superada pela Tailândia na final. O time que conquistou o segundo lugar no pódio era composto por Maciel Santos, Lucas Araujo, José Carlos Chagas, Daniela Falótico e Luiz Carlos. 

Dirceu Pinto, Eliseu dos Santos e Marcelo dos Santos levaram a prata na disputa por pares BC4 em 2014. Já no individual, o cearense Maciel Santos ficou na terceira colocação da classe BC2 (para atletas que não recebem assistência) e ficou com a medalha de bronze.

Maciel, que nasceu com paralisia cerebral, é o atleta mais experiente dos 11 brasileiros convocados para a disputa do Mundial no Rio. Esta será a sétima participação em campeonatos mundiais do campeão paralímpico da classe BC2 nos Jogos Londres 2012.

A competição, organizada e realizada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE), que rege a modalidade no Brasil, terá transmissão ao vivo pelo Youtube da entidade.

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