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Live Tamo Junto: campeã parapan-americana de parataekwondo e medalhista mundial do judô revelam desafios da nova geração esportiva

Silvana Fernandes nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019 | Foto; Alê Cabral / CPB

A taekwondista Silvana Fernandes, 21 anos, e a judoca Sarah Souza, 16, dividiram com os seguidores do Instagram suas experiências no esporte e os desafios de serem da nova geração de lutadoras brasileiras na Live Tamo Junto desta quinta-feira, 6. Este bate-papo foi o último da série fruto da parceria inédita entre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB).   

Esta foi a 12ª transmissão ao vivo da parceria inédita entre os dois comitês, cujos perfis reúnem juntos 336 mil seguidores no Instagram. Atletas de atletismo de pista, tênis de mesa, vôlei, natação, hipismo, ciclismobasquete, esgrima, esportes na neveatletismo de campo e tiro com arco já participaram desta parceria.

Apesar das duas atletas serem jovens, estão em momentos diferentes de suas carreiras na luta. Enquanto Sarah pratica judô desde os cinco anos, Silvana migrou para o parataekwondo há pouco mais de um ano. A paraibana de São Bento nasceu com má-formação no braço direito e começou a treinar atletismo com 15 anos. Em 2018, enquanto competia na regional norte-nordeste do Circuito Brasil Loterias Caixa de atletismo em Aracaju, foi convidada para conhecer o parataekwondo.

“O mais difícil na minha trajetória até agora, foi a transição. O processo começou no segundo semestre de 2018. A adaptação sempre é difícil, mas tive coragem de mudar de modalidade. Foram muitos anos se dedicando a um esporte para trocar por uma coisa incerta que você não sabe se vai se adaptar”, comentou Silvana, que competia pelo lançamento de dardo.

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O parataekwondo é uma das modalidades estreantes no programa dos Jogos Paralímpicos e Silvana já tem sua vaga garantida na edição de Tóquio, quando entrará para a história da modalidade como uma das primeiras taekwondistas a lutar na competição mais importante do ciclo. Mas ela já sentiu um pouco desta sensação ao subir no degrau mais alto do pódio dos Jogos Parapan-americanos ao ser campeã da categoria até 58kg em Lima 2019, quando a modalidade também estreou no evento.

“Para mim, isso é uma motivação. Fiz história ao ser a primeira atleta medalhista parapan-americana. Não quero parar só em Lima. No início, parecia difícil eu poder estar em Tóquio, mas conquistei minha vaga e quero medalhar lá, pois vai ter um peso maior na minha carreira. No ciclo de Paris 2024, quero estar mais estabilizada e garantir minha vaga por estar no topo do ranking”, disse Silvana que compete na classe K44 (deficiência em pelo menos um dos membros superiores).

Já Sarah, pratica uma modalidade centenária. Ela se interessou pelo judô ao ver sua irmã treinar e pediu para a mãe deixá-la praticar também. A paulista de Araras conquistou a medalha de prata no Mundial sub-18 de judô em Almaty, no Cazaquistão com apenas 15 anos.

“Sou da nova geração, mas ainda tenho que fazer muita coisa para chegar lá. Isso é uma pressão. Sei que é mais difícil se manter no topo, mas eu ainda tenho que continuar batalhando muito para chegar lá e passar as meninas para um dia eu conseguir a minha vaga”, comentou Sarah.

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Entre as ações feitas pelo CPB durante a pandemia da Covid-19, também foram realizadas outras 24 lives, sendo nove sobre natação paralímpica e 15 da série Live Paralímpica.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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