A Escola Paralímpica de Esportes, projeto de iniciação esportiva do Comitê Paralímpico Brasileiro para crianças e jovens de 7 a 17 anos, volta com as suas atividades no próximo dia 5 de fevereiro. As inscrições estão abertas por meio deste link.
A Escolinha, como é carinhosamente chamada, fechou o ano passado com mais de 500 alunos frequentes em 14 modalidades paralímpicas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo: atletismo, badminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos. Em 2024, o projeto também deve ofertar tênis em cadeira de rodas.
Além dos alunos que realizaram atividades no CT Paralímpico, a Escolinha ainda atendeu mais de 200 crianças e jovens em unidades dos Centros Educacionais Unificados (CEUs) da Prefeitura de São Paulo.
O ano de 2023 foi histórico para a Escolinha e o projeto confirmou ser um celeiro de novos talentos para o Movimento Paralímpico brasileiro. Atletas revelados na Escola obtiveram conquistas em competições internacionais de base e adulta. Um exemplo foi o Parapan de Jovens de Bogotá, Colômbia, disputado em junho. À oportunidade, seis medalhas foram obtidas por atletas que estavam na Escola Paralímpica de Esportes: quatro ouros e dois bronzes.
Os responsáveis pelos títulos foram Nicole Ferreira (duplas mistas no tênis de mesa), André Martins (bocha), que subiu duas vezes ao lugar mais alto do pódio (simples e duplas mistas da classe BC4 – jogadores que não contam com auxílio), Anael Oliveira, Kauan Sabino e Marco Antônio (futebol de cegos). Nicole ainda conquistou uma medalha de bronze no individual (classes 1 a 3). O outro bronze foi das jogadoras de goalball Amanda Braz e Ana Beatriz Rocha.
Já no Parapan adulto, disputado em Santiago, Chile, no mês passado, destaque para outras duas atletas que passaram pelo projeto: a nadadora Alessandra Oliveira, 15, ouro nos 100m peito da classe SB4 (limitação físico-motora), e a velocista Marcelly Pedroso, bronze nos 100m e 200m da classe T37 (paralisados cerebrais), além de prata no revezamento 4x100m.
Escola Paralímpica de Esportes
A Escola Paralímpica de Esportes é idealizada e realizada pelo CPB e tem como objetivo promover a iniciação de crianças com deficiência física, visual e intelectual, na faixa etária de 7 a 17 anos, em 14 modalidades paralímpicas.
São oferecidas aulas de atletismo, badminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos, estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês).
Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.
As crianças recebem uniforme e lanche durante a estadia no CT Paralímpico. Também é disponibilizado transporte em locais estratégicos da Grande São Paulo. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente. Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)