A Seleção Brasileira de canoagem paralímpica conquistou cinco medalhas na etapa de Paris da Copa do Mundo da modalidade, que se encerrou no último final de semana. As provas aconteceram em Vaires-sur-Marne, onde muitos atletas tiveram a sua primeira experiência nas raias de corrida que ocorrerão as provas dos Jogos Paralímpicos de 2024, também na capital francesa.
Muitos dos melhores atletas viajaram diretamente do Mundial em Duisburg para Vaires-sur-Marne, em Paris, onde a maioria terá sua primeira experiência na pista de corrida que ocorrerão as provas de Paris 2024 em uma Copa do Mundo da ICF.A equipe de Paracanoagem brasileira veio muito forte e obteve bons resultados com os cinco atletas que estavam participando.
Igor Toffalini e Fernando Rufino, que competiram pela VL2 M, conquistaram medalhas para o Brasil. Rufino conquistou o ouro ao vencer a prova e Toffalini, logo atrás, ficou a prata ao chegar no segundo lugar. A dupla conquistou também medalha de ouro e prata na etapa de em Duisburg, na Alemanha, e volta a repetir o feito uma semana depois.
Pelo KL1 M, Luis Cardoso melhorou uma posição em relação a Duisburg e terminou na segunda colocação. Ele ficou atrás somente de Peter Kiss, da Hungria, que venceu a prova e levou a medalha de ouro. O francês Remy Boulle ficou com o terceiro lugar.
O Brasil também conquistou medalhas de bronze no VL3 masculino e no feminino. No masculino, Giovane Vieira ficou com terceiro lugar, atrás do britânico Stuart Wood, que levou a medalha de ouro, e do o austríaco Markus Swoboda, que levou a prata. Já Mari Santilli garantiu o terceiro lugar no pódio. Ela foi superada pelas britânica Hope Gordon, que conquistou o ouro, e Charlotte Henshaw, que levou a prata.
“A gente ficou com bronze. Foi muito bom porque as duas inglesas estavam na competição. Diferente da [outra etapa] do Mundial, lá uma delas não entrou e as duas vão competir em Paris. Foi bacana que, mesmo assim, eu consegui ficar na terceira colocação, mas é um evento que está valendo muito a pena para a gente avaliar como são as raias, experimentar barco, enfim, é um teste muito bom” afirmou Mari.
*Com informações da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)
Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
