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Seleção Brasileira de atletismo paralímpico embarca neste domingo, 2, para disputar o Mundial de Paris

O paraibano Cicero Nobre realiza lançamento de dardo durante Segunda Fase do Circuito Paralímpico Loterias Caixa | Foto: Marcello Zambrana / CPB

A Seleção Brasileira de atletismo paralímpico embarca na noite deste domingo, 2, para disputar o Mundial da modalidade, a partir do dia 8 até 17 de julho, em Paris, na França. Será a 10ª edição do evento em que os atletas brasileiros estarão presentes.

O Mundial de atletismo de Paris é o primeiro após os Jogos de Tóquio 2020 e deve ser o maior evento paralímpico a ocorrer na capital francesa antes dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. A competição será realizada no Estádio Charlety, que já sediou etapas do Grand Prix da modalidade.

Ao todo, viajarão 54 competidores que vão representar o Brasil nas provas de pista e campo na competição. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou a convocação de 51 atletas e 11 atletas-guia para o Mundial. Além deles, três atletas brasileiros receberam convites nominais enviados pelo World Para Athletics (WPA), braço do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês).

“O nível técnico das provas no Mundial de Paris vai ser muito forte. Da última edição da competição, em Dubai 2019, para cá, muitas mudanças nas marcas [recordes mundiais] já aconteceram. Agora é chegar lá e buscar o melhor”, afirmou o paraibano Cicero Nobre, lançador da classe F57 e medalhista de ouro no lançamento de dardo no Mundial Dubai 2019, entre outras conquistas. 

O planejamento inicial da comissão técnica do Brasil prevê que os atletas treinem uma vez por dia a partir desta segunda-feira, 3, já em solo francês, entre exercícios na academia e atividades no estádio que será a sede da competição.

Ao todo, o Brasil será representado por 19 Estados na competição em Paris. A maioria dos atletas é nascida no Estado de São Paulo. São 14 dos 54 competidores com deficiência.

De acordo com o levantamento do departamento de Esportes de Alto Rendimento (DEAR) do CPB, 31 desses atletas que vão representar o país na competição na França têm deficiência física (ou 57,40% do total). Serão ainda 17 atletas com deficiência visual (31,48% do total da Seleção) e seis com deficiência intelectual.

Será a maior delegação do país na história dos Mundiais da modalidade. Antes, a maior equipe brasileira de atletismo em Mundiais havia sido em Dubai (EAU) 2019, quando o país convocou 43 atletas. Naquela ocasião, os brasileiros fizeram a melhor campanha da história do país na competição, na segunda colocação do quadro geral, com 39 medalhas no total: 14 de ouro, nove de prata e 16 de bronze. 

O desempenho superou o resultado da edição de Lyon 2013, que até então era a melhor performance nacional, com 16 ouros, 10 pratas e 14 bronzes, na terceira posição geral.

Ainda de acordo com o levantamento do departamento de Esportes de Alto Rendimento (DEAR) do CPB, o Brasil já conquistou 215 medalhas na história dos Mundiais de atletismo – sem considerar a participação do país na edição de Birmingham 1998 por falta de dados do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). Foram 74 ouros, 65 pratas e 76 bronzes.

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Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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