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Quatro meses para Paris 2024: Brasil registra campanhas históricas em mundiais durante ciclo paralímpico

Delegação brasileira que participou do Mundial de natação na Ilha da Madeira, em 2022 | Foto: Alessandra Cabral/CPB

Desde os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, quando o Brasil registrou seu melhor desempenho na história do megaevento, com 72 pódios (22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes), os atletas brasileiros seguiram obtendo resultados inéditos nas principais competições de suas modalidades.

O ciclo para os Jogos Paralímpicos de de Paris 2024, que começam daqui a exatos quatro meses, em 28 de agosto, garantiu ao Brasil resultados inéditos em mundiais de nove modalidades: atletismo, badminton, natação, halterofilismo, tênis de mesa, taekwondo, vôlei sentado, tiro esportivo e tiro com arco.

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No Mundial de atletismo de Paris, disputado em julho do ano passado, o Brasil conquistou seu maior número de pódios na competição. Foram 47 medalhas, 14 de ouro, 13 de prata e 20 de bronze. A China liderou o ranking do campeonato, com 16 medalhas de ouro, mas ainda assim com dois pódios totais a menos do que a Seleção Brasileira.

A soma de medalhas e a colocação brasileira ultrapassaram o resultado da edição de Lyon 2013, quando o país conquistou 40 pódios no total. A campanha de 2013, porém, trouxe mais ouros para o o Brasil e garantiu apenas a terceira colocação no ranking do campeonato. À ocasião, os atletas obtiveram 16 ouros, 10 pratas e 14 bronzes.

A Seleção Brasileira de natação encerrou o Mundial da Ilha da Madeira, em Portugal, em junho de 2022, com 53 medalhas, sendo 19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze.

Com isso, o país ficou na terceira colocação do quadro de medalhas do megaevento (atrás somente de Estados Unidos e Itália) e superou as campanhas que havia obtido nos Mundiais anteriores: Cidade do México 2017, com 36 pódios (18 ouros, nove pratas e nove bronzes), e Glasgow 2015, quando a Seleção Brasileira voltou para casa com 23 medalhas (11 de ouro, oito de prata e quatro de bronze).

No halterofilismo, a primeira medalha de ouro entre adultos foi conquistada pela paulista Mariana D’Andrea, competindo na categoria até 79kg do Mundial de Dubai, em agosto de 2023. Além dela, o Brasil ainda conquistou um ouro junior e uma medalha de bronze na categoria até 41kg, com a mineira Lara Lima, e uma prata na disputa por equipes femininas. Antes, o Brasil só havia conquistado medalhas individuais de bronze entre adultos, com Márcia Menezes (Dubai 2014) e Evânio da Silva (Cidade do México 2017).

Outra medalha de ouro inédita veio no vôlei sentado. Em novembro de 2022, a Seleção Brasileira feminina conquistou o seu primeiro título mundial da modalidade, com uma vitória por 3 sets a 2 contra o Canadá, em uma campanha de seis jogos e seis vitórias. Na mesma competição, a equipe masculina conquistou o bronze com uma vitória sobre o Egito por 3 sets a 1 em sua última partida.

O ciclo também garantiu o primeiro pódio do tiro esportivo. O resultado veio em Lima, no Peru, em setembro do ano passado, com o trio formado pelo paulista Alexandre Galgani, o capixaba Bruno Kiefer e a catarinense Jéssica Michalack. Os atletas conquistaram a terceira colocação na prova R4 Carabina de Ar – 10 m – Posição em pé SH2. A prova por equipes, porém, não faz parte do programa dos Jogos.

Outra campanha histórica do Brasil foi registrada pelos lutadores do taekwondo em setembro do ano passado na cidade de Vera Cruz, no México. O país encerrou a competição com dois ouros e três bronzes. O resultado garantiu o título por equipes femininas e o terceiro lugar geral. As medalhas douradas foram obtidas pela mineira Ana Carolina Moura (categoria até 65kg) e pela paraibana Silvana Cardoso Fernandes (até 57kg). Já os bronzes vieram para Nathan Torquato (até 63kg), Débora Menezes (acima de 65kg) e Joel Gomes (até 80 kg).

No tênis de mesa, a campanha histórica do Brasil aconteceu em novembro de 2022, em Granada, na Espanha. A participação brasileira teve como destaque um ouro obtido por Bruna Alexandre e Paulo Salmin nas duplas mistas, além de seis medalhas de bronze. Dessas, mais uma veio nas duplas, com Cátia Oliveira e Marliane Santos, e as demais nas chaves individuais, novamente com Bruna Alexandre, Paulo Salmin, Cátia Oliveira, Sophia Kelmer e Lucas Arabian.

No badminton, o Mundial de 2022, no Japão, garantiu ao país a primeira medalha de prata na história. Ela veio com Vitor Tavares, nas duplas masculinas SH6 (baixa estatura), ao lado do norte-americano Miles Krajewski (competição que não faz parte do programa dos Jogos). Além disso, o paranaense também conquistou uma medalha de bronze na chave individual. A campanha só não superou, quando considerado o critério do número total de medalhas, a realizada na Suíça, em 2019, quando Vitor obteve três bronzes, novamente na disputa individual e também nas duplas masculina (com Miles) e mista (com a peruana Rubi Fernandez).

No tiro com arco, a goiana Jane Karla foi o destaque brasileiro na campanha do Mundial de Pilsen, na República Tcheca, em julho do ano passado. Ela conquistou duas medalhas de prata, nas provas do composto open misto (ao lado de Reinaldo Charão) e feminino (com Helena de Moraes), além de um bronze individual.

Brasil em Paris
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) tem a expectativa de convocar cerca de 250 atletas para os Jogos de Paris.
A delegação brasileira, até o momento, assegurou sua participação nas seguintes modalidades, com 156 esportistas: atletismo, natação, vôlei sentado (masculino e feminino), goalball (masculino e feminino), futebol de cegos, ciclismo, hipismo, canoagem, remo, taekwondo, tiro esportivo, tiro com arco, bocha e tênis de mesa. A confirmar ainda o número de atletas sem deficiência, como goleiros, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros. A convocação final será feita em três partes: duas em junho e uma em julho.

Antes do início dos Jogos de 2024, os atletas brasileiros farão uma aclimatação na cidade francesa de Troyes, a 160 km de Paris. O presidente do CPB, Mizael Conrado, assinou o acordo no último mês de julho, no Centre Sportif de L’Aube Troyes, espaço onde os esportistas ficarão hospedados até o início do megaevento.

Na última edição, em Tóquio, foram 235 esportistas com deficiência. O recorde de participantes brasileiros foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil sediou o megaevento e contou com 278 atletas em todas as 22 modalidades.

Na história dos Jogos Paralímpicos, o Brasil já conquistou 373 medalhas (109 de ouro, 132 de prata e 132 de bronze), ou seja, está a 27 do seu 400º pódio no evento.

Na última edição, Tóquio 2020, o país fez a sua melhor campanha com 72 medalhas no total, a mesma quantidade obtida nos Jogos do Rio 2016. Destas, 22 foram de ouro, superando as 21 de Londres 2012. Ainda foram mais 20 pratas e 30 bronzes no Japão.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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