No encontro, Mizael falou sobre a estrutura do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, um dos legados dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, e enfatizou a importância de projetos que unam esporte, tecnologia e inclusão social.
De acordo com Mizael, desde 2017, o CPB vem atuando de maneira mais abrangente, levando o esporte para os centros de referência paralímpicos espalhados por todo território nacional e realizando atividades como o Festival Paralímpico. “Com isso, a gente passa a ir até as pessoas e, além disso, promove a inclusão. Assim, a nossa missão passa a ser: promover o esporte paralímpico e a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade”, disse.
Mizael explicou ainda o projeto que usa o equipamento de um exoesqueleto que pode ser usado por atletas de alto rendimento e também pela comunidade. “Não é um equipamento barato, e poucas pessoas têm acesso. A maioria das pessoas que a gente atende é de áreas de vulnerabilidade social”, disse. “Será uma experiência pioneira na América Latina, que vai contribuir também com projetos de pesquisa”.
“No Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, recriamos a Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social que tem o desafio de incluir a ciência, tecnologia e inovação para todos”, afirmou a ministra Luciana Santos, acrescentando que o MCTI, por meio do CNPq, já possui projetos de pesquisa envolvendo equipamentos que auxiliem o esporte e os atletas brasileiros.
Ricardo Leyser, ex-ministro e membro do COB, ressaltou que o CT Paralímpico é uma referência mundial. “Tudo que é feito lá ganha uma visibilidade muito grande que vai além do movimento paralímpico e tem alcance internacional”, disse. “E o desafio de popularizar a ciência pode passar pelo esporte e atingir ainda mais pessoas e a comunidade científica”, finalizou.
*Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação