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Paraibano é ouro no Conexão Paralímpica de João Pessoa 10 dias após bronze em Mundial de atletismo 

Petrúcio Ferreira e Cícero Nobre posam com jovens atletas em João Pessoa | Foto: Josemar Gonçalves/CPB
O paraibano Cícero Nobre, medalhista de bronze no lançamento de dardo da classe F57 (atletas que competem em cadeiras) durante o Mundial de atletismo de Paris, no último dia 10, voltou para seu estado natal nesta quarta-feira, 19. Menos de 24 horas depois, subiu ao pódio duas vezes nesta quinta-feira, 20, no Conexão Paralímpica, realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em João Pessoa (PB), desde quarta-feira, 19, até sexta-feira, 21. 

O evento na capital paraibana reúne 274 atletas de 18 estados (AC, AL, AP, BA, CE, GO, MA, MG, MS, PA, RJ, PB, PE, PI, RJ, RN, SE e SP) em cinco modalidades: atletismo, natação, bocha, tiro esportivo e tiro com arco. As disputas estão divididas em três competições: as Paralimpíadas Universitárias, torneio com estudantes universitários; o Intercentros, disputas entre alunos dos Centros de Referência do CPB; e as Paralimpíadas Militares, que têm o objetivo de estimular a prática esportiva entre militares e agentes de segurança com deficiência, a fim de identificar e desenvolver talentos.

Um dos competidores das Paralimpíadas Universitárias na Vila Olímpica Parahyba, Cícero foi ouro no lançamento de dardo, a mesma prova em que conquistou o bronze em Paris, com a marca de 45,18m. Já no arremesso de peso, o paraibano ficou com a prata ao atingir a distância de 11,06m. 

“Sempre que retorno de uma competição internacional, recebo o carinho das pessoas e, aqui no Conexão, está até mais caloroso porque há pessoas de vários lugares do Brasil. Gosto de ser exemplo, principalmente, para essa garotada dos Centros de Referência”, disse Cícero, que tem má-formação congênita bilateral nos pés e cursa Educação Física na UNINASSAU. Ele se referiu ao projeto do CPB que aproveita espaços esportivos em todos os estados brasileiros para o desenvolvimento de modalidades paralímpicas, desde a base até o alto rendimento. 

O velocista paraibano Petrúcio Ferreira, que, na última segunda-feira, 17, sagrou-se tricampeão mundial nos 100m T47 (amputados de braço), também esteve no Conexão Paralímpica, mas não competiu. 

“É uma honra, para mim, ser exemplo para os mais novos. Eles terão um caminho grande pela frente e sei que a minha presença aqui é uma motivação ainda maior para eles. Eu fico feliz em ver que temos jovens que treinam comigo e eu tenho certeza que, muito em breve, estarão defendendo as cores do Brasil”, afirmou Petrúcio, que sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo. 

Entre os jovens que disputam o Conexão Paralímpica de João Pessoa está o velocista José Marcos dos Santos, conhecido como Marquinhos, 14, da classe T11 (cegos). O jovem faturou o ouro nos 100m nesta quinta-feira, 20. Na sexta-feira, último dia do evento, vai competir  nos 1.000m.

“Os 1.000m é uma surpresa para mim, porque disputei pela primeira vez no Estadual, há pouco tempo, e fiz um bom tempo. Conversando com o meu treinador, vamos buscar quebrar o recorde brasileiro sub-16 até o fim do ano”, avaliou o atleta, que também se destaca na música e toca diversos instrumentos, entre eles a flauta e o piano. 

A história de Marquinhos no esporte começou em 2021, quando recebeu uma ligação do Instituto de Cegos da Paraíba o convidando para disputar as Paralimpíadas Escolares, em São Paulo. Logo na estreia, conquistou duas pratas e um bronze, o que o motivou a continuar treinando no Centro de Referência do CPB em João Pessoa. 

Em João Pessoa, as Paralimpíadas Universitárias reúnem 132 atletas; o Intercentros têm 102 competidores; e as Paralimpíadas Militares recebem 40 participantes. As disputas acontecem simultaneamente em três locais. A Vila Olímpica Parahyba sedia o atletismo, a natação e o tiro com arco; o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha recebe as partidas de bocha; enquanto o tiro esportivo é disputado na Federação Paraibana de Tiro Esportivo.

Em 2023, pela primeira vez, o Conexão Paralímpica passou a contar com três fases regionais, além da nacional. A primeira regional, realizada em maio, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, contou com a participação de 301 atletas de 11 estados e do DF. A segunda aconteceu em Goiânia, em junho, e teve a participação de 65 atletas de sete estados e do DF. Em outubro, ocorrerá a etapa nacional, novamente no CT Paralímpico, na capital paulista. A primeira edição do Conexão Paralímpica, em outubro de 2022, teve apenas uma fase nacional, em João Pessoa, e reuniu 510 participantes.

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O atletismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa e Braskem.
A bocha é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa.
A natação é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa.
O tiro esportivo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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