Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

Rodovia dos Imigrantes KM 11,5
Vila Guarani – São Paulo
CEP 04329-000

Telefone:
(11) 4710-4000

Horário de atendimento:
9h às 18h de segunda a sexta.

Judoca paulista Rebeca Silva é ouro no Grand Prix de Tóquio após 100ª medalha brasileira no Parapan

Rebeca Silva imobiliza adversária durante luta no Parapan | Foto: Alessandra Cabral/CPB

A judoca paulista Rebeca Silva, 22, ganhou na madrugada desta terça-feira, 5, a medalha de ouro no Grand Prix de Tóquio, quarta e última etapa de 2023 do Circuito Internacional promovido pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, da sigla em inglês).

Rebeca derrotou na final da categoria acima de 70kg para atletas J2 (baixa visão) a judoca Zarina Raifova, do Cazaquistão, e subiu no lugar mais alto do pódio pela primeira vez no ano em eventos fora do país.

A vitória representou, além de pontos valiosos no ranking mundial que definirá as vagas aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, uma volta por cima depois da frustração de não ter conseguido o ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, há duas semanas, competição da qual Rebeca trouxe uma medalha de bronze, a 100ª das 343 medalhas obtidas pela delegação brasileira no Chile.

“Foi muito difícil me reerguer em tão pouco tempo. É muito importante essa medalha e foi uma felicidade muito grande encerrar o ano com chave de ouro. Sou muito grata a todos, e agora vamos para Paris!”, vibrou a atleta da Seleção, que no Chile acabou sendo eliminada na semifinal pela cubana Sheyla Estupinan.

Nesta terça, também lutaram pela Seleção Marcelo Casanova (90kg J2) e Larissa Silva (57kg J1). Ambos chegaram até a disputa pelo bronze, mas perderam seus combates. O gaúcho, quarto colocado do ranking na corrida para Paris, foi derrotado pelo alemão Daniel Goral, 11º da lista, e a paraense, 15ª do mundo, perdeu para a espanhola Maria Manzanero, décima no ranking.

No primeiro dia, o Brasil havia conquistado um bronze, com Rosi Andrade. Participaram do torneio oito judocas do país.

Agora, o judô fará uma pausa antes da disputa das três últimas competições que valerão pontos no ranking, já em 2024. A princípio, haverá três etapas do Grand Prix IBSA antes dos Jogos de Paris: Heidelberg, na Alemanha, em fevereiro, Antalya, na Turquia, em abril, e Tbilisi, na Geórgia, em maio.

Todos os campeonatos do último ano do ciclo paralímpico, ou seja, entre junho de 2023 e junho de 2024, valem o dobro de pontos. E os atletas podem escolher, dentre todas as etapas de Grand Prix que disputarem, somente seus cinco melhores resultados (caso disputem mais do que cinco).

O Brasil teria, hoje, representantes em 10 das 16 categorias (cada país pode inscrever somente um judoca por categoria). Em Paris 2024, o judô contará com 148 vagas, sendo 102 diretas via colocação do ranking.

A modalidade é uma das que mais rendeu medalhas ao país na história dos Jogos Paralímpicos: foram 25 ao todo, sendo cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV)

Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do judô.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery