Durante o período, os jovens são submetidos a uma clínica da modalidade, na qual realizam treinos táticos e técnicos, sob a supervisão do professor Antônio Luiz Bahia. Ele é descobridor de craques da modalidade que já trilharam carreiras de sucesso na Seleção Brasileira, como Cássio, Jefinho e Guegueu. Todos foram campeões na última edição dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.
Além disso, todos os participantes também passam por atividades fora das quadras, que são complementares ao futebol de cegos. “Nesta quarta etapa, estamos fazendo um acompanhamento do processo evolutivo natural. A cada semana de treinamentos, os jovens estão cada vez melhores”, disse Bahia.
O objetivo da clínica, idealizada por Fábio Vasconcelos, técnico da Seleção Brasileira principal de futebol de cegos, é manter o alto nível da modalidade no país. Neste ano, o Brasil conquistou todos os títulos que disputou: Copa Tango, Desafio das Américas, Grand Prix do México e Grand Prix da França. Nessa última competição, a Seleção contou com jogadores que tinham, em média, 19 anos.
Em cinco edições de Jogos Paralímpicos com futebol de cegos, o Brasil é o único campeão da modalidade – desde Atenas 2004 até Tóquio 2020. Além disso, o país nunca perdeu uma partida sequer no megaevento. São 27 jogos de invencibilidade: 21 vitórias e seis empates.
Patrocínio
O futebol de cegos é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)