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Jovens de projetos do CPB vão em busca de vaga para Paris 2024 em qualificatório dos pares BC4 de bocha

Laissa Guerreira e André Martins exibem medalhas no Parapan de Jovens de Bogotá 2023 | Foto: Ale Cabral / CPB

A paraibana Laissa “Guerreira” Vasconcelos, 19, e o maranhense André Martins, 21, foram os atletas convocados pela Associação Nacional de Desportos de Deficientes (ANDE) para disputar o Torneio Qualificatório de bocha 2024 em Coimbra, em Portugal, entre os dias 23 a 28 de março.

A dupla, que embarcou nesta quinta-feira, 21, para o país europeu, buscará uma vaga para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 nos pares BC4 (para atletas que têm deficiências severas, mas que não recebem assistência).

Pela bocha, o país já assegurou cinco vagas nos Jogos que serão realizados na capital francesa de 28 de agosto a 8 de setembro: pela classe BC1 feminino (com Andreza Oliveira), BC2 masculino (com Maciel Santos), BC3 masculino e feminino (Mateus Carvalho e Evelyn de Oliveira), além da equipe BC1/BC2 (com Andreza Oliveira, Iuri Tauan e Maciel Santos). Todos eles conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, o que era um dos critérios de classificação da modalidade.

Ambos que irão representar o Brasil em Coimbra são formados em projetos do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Laissa é fruto do trabalho de formação do Centro de Referência de Campina Grande, na Paraíba, além de ter participado de Camping Escolar e Paralimpíadas Escolares.

Os Centros de Referência fazem parte do Plano Estratégico do Comitê Paralímpico Brasileiro e tem como objetivo aproveitar espaços esportivos em estados de todas as regiões do país para oferecer modalidades paralímpicas, desde a iniciação até o alto rendimento.

“Vai ser uma experiência única. Vai ser a nossa primeira missão internacional grandiosa. Participamos do Parapan de Jovens em Bogotá e o Mundial de Jovens, no ano passado, mas essa competição vai ter um gostinho diferente para a nossa carreira. Ter essa oportunidade de estar na Seleção Brasileira é perceber na prática que o nosso trabalho está tendo efeito. Estamos muito confiantes”, afirmou Laissa, que teve diagnosticada uma Atrofia Muscular Espinhal (AME), doença rara e degenerativa que interfere na capacidade do corpo de produzir neurônios motores, resultando na perda da força.

Já André, que teve diagnosticada uma Distrofia Muscular de Duchenne (doença neuromuscular genética) aos cinco anos de idade, começou a praticar bocha no projeto Escola Paralímpica de Esportes do CPB.

Após conquistar títulos em competições de jovens, o atleta de 21 anos ganhou dois ouros na sua primeira missão internacional na carreira, o Parapan de Jovens, em Bogotá 2023: no individual masculino e nas duplas mistas BC4, ao lado justamente de Laissa Guerreira, sua atual companheira na Seleção adulta.

“Participar dos Jogos Paralímpicos ainda era algo bem distante, estava pensando em Los Angeles 2028. Mas a oportunidade surgiu agora de estar nessa disputa de representar o par BC4 e vou fazer de tudo para representar o Brasil e conquistar essa vaga”, completou André.

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