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Ex-jogador de vôlei convencional participa de fase de treinamento da Seleção de vôlei sentado

Foto: Alê Cabral

Até este sábado, 25, as Seleções masculina e feminina de vôlei sentado realizam a primeira fase de treinamento do ano da modalidade no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Entre os 15 convocados da equipe masculina está Johnatan Vitali, ex-jogador de vôlei convencional que treina pela primeira vez com a Seleção.

O catarinense de Treze Tílias iniciou no vôlei convencional ainda na adolescência. Aos 15, saiu da casa dos pais para iniciar sua carreira. Jogou na categoria infanto-juvenil em Joinville (SC) e na categoria juvenil em São Paulo, quando, em 2007, assinou contrato com o time do Banespa, equipe que hoje não existe mais. Johnatan ainda participou das categorias de base da Seleção Brasileira mas, no mesmo ano, sofreu um acidente que acabou interrompendo sua carreira no vôlei convencional.

"O time se classificou para a final do Campeonato Paulista e nós tivemos uma semana de folga. Fui para Santa Catarina e na volta, o ônibus acabou colidindo com uma carreta. Eu estava na primeira poltrona e tive uma fratura grave no cotovelo. Fiz uma sequência de cirurgias, muitas horas de fisioterapia, mas acabei ficando com uma limitação que não permitiu mais praticar o esporte convencional", explica. 

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O primeiro contato com o voleibol sentado aconteceu recentemente, quando José Arthur, da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD), entrou em contato com Johnatan. "Eu nunca praticado vôlei sentado. Meu conhecimento a respeito da modalidade era reduzido, mas eu comecei a pesquisar na internet, ver algumas informações, ver jogos e comecei a ficar mais interessado. E então passei por uma avaliação para ver se eu teria condições de participar da modalidade."

O gerente comercial se surpreendeu com o esporte: "Eu passei a admirar ainda mais os atletas, porque é um esporte complexo. Algumas coisas são similares, mas a dinâmica do jogo e o fato de você estar sentado dificulta muito a questão do deslocamento e se torna um jogo totalmente diferente. A rede é mais baixa, então a bola vem mais rápido. É realmente bastante desafiador. Mas também me surpreendeu muito no sentido positivo, o quanto é empolgante, divertido e o quanto o pessoal tem a garra do jogo."

Agora, renascem as expectativas e sentimentos de quando ele conheceu o vôlei convencional: "Quem entra nesse universo do esporte normalmente tem um grande objetivo. No meu caso, eu sempre objetivei participar dos Jogos Olímpicos, de campeonatos internacionais, ter uma carreira grandiosa e tudo isso de uma hora pra outra, acabou. Viver nesse momento a possibilidade, a energia e o dia a dia de uma preparação para os Jogos Paralímpicos é incrível. Eu sou muito grato por essa oportunidade, de estar nessa equipe, com profissionais tão bons numa estrutura incrível."

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
 

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