A Escola Paralímpica de Esportes, projeto de iniciação esportiva do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para crianças e jovens de 7 a 17 anos, volta com as suas atividades nesta segunda-feira, 5. As inscrições estão abertas por meio deste link.
O projeto tem como objetivo iniciar crianças e jovens com deficiências física, visual e intelectual em 14 modalidades paralímpicas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. São elas: atletismo, badminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos. Neste ano, o projeto também deve ofertar tênis em cadeira de rodas.
Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.
As crianças recebem uniforme e lanche durante a estadia no CT Paralímpico. Também é disponibilizado transporte em locais estratégicos da Grande São Paulo. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente. Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br.
A Escolinha, como é carinhosamente chamada, fechou o ano passado com mais de 500 alunos frequentes no CT Paralímpico. Além deles, o projeto ainda atendeu mais de 200 crianças e jovens em unidades dos Centros Educacionais Unificados (CEUs) da Prefeitura de São Paulo. Muitos participam de outros projetos de base do CPB, tais como Paralimpíadas Escolares e Camping Escolar Paralímpico.
O ano de 2023 foi histórico para a Escolinha e o projeto confirmou ser um celeiro de novos talentos para o Movimento Paralímpico brasileiro. Atletas revelados na Escola obtiveram conquistas em competições internacionais de base e adulta. Um exemplo foi o Parapan de Jovens de Bogotá, Colômbia, disputado em junho. À oportunidade, seis medalhas foram obtidas por atletas que estavam na Escola Paralímpica de Esportes: quatro ouros e dois bronzes.
Os responsáveis pelos títulos foram Nicole Ferreira (duplas mistas no tênis de mesa), André Martins (bocha), que subiu duas vezes ao lugar mais alto do pódio (simples e duplas mistas da classe BC4 – jogadores que não contam com auxílio), Anael Oliveira, Kauan Sabino e Marco Antônio (futebol de cegos). Nicole ainda conquistou uma medalha de bronze no individual (classes 1 a 3). O outro bronze foi das jogadoras de goalball Amanda Braz e Ana Beatriz Rocha.
Já no Parapan adulto, disputado em Santiago, Chile, no mês passado, destaque para outras duas atletas que passaram pelo projeto: a nadadora Alessandra Oliveira, 15, ouro nos 100m peito da classe SB4 (limitação físico-motora), e a velocista Marcelly Pedroso, bronze nos 100m e 200m da classe T37 (paralisados cerebrais), além de prata no revezamento 4x100m.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)