A exemplo da primeira edição da clínica, realizada no último mês de junho, as atividades têm sido lideradas pelo professor Antônio Luiz Bahia, descobridor de craques da modalidade que já trilharam carreiras de sucesso na Seleção Brasileira, como Cássio, Jefinho e Guegueu. Todos foram campeões na última edição dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.
No primeiro dia de atividades no CT Paralímpico, na manhã desta quinta-feira, os jovens foram submetidos a avaliações técnicas. “Posteriormente, à tarde, fizemos um trabalho individual de aplicação prática, em quadra, com base nas observações feitas durante a avaliação. Ou seja, a ação foi realizada de acordo com as habilidades de cada jovem”, explicou o professor Bahia, que trabalha há mais de 30 anos com educação esportiva para pessoas com deficiência visual.
O objetivo da clínica, idealizada por Fábio Vasconcelos, técnico da Seleção Brasileira principal de futebol de cegos, é manter o alto nível da modalidade no país. Durante a iniciativa, os jovens trabalham fundamentos técnicos e táticos para, futuramente, estarem aptos a representar o país em competições internacionais. “É uma renovação que precisa ser constante”, finalizou Bahia.
Em cinco edições de Jogos Paralímpicos com futebol de cegos, o Brasil é o único campeão da modalidade – desde Atenas 2004 até Tóquio 2020. Além disso, o país nunca perdeu uma partida sequer no megaevento. São 27 jogos de invencibilidade: 21 vitórias e seis empates. Neste ano, a Seleção principal conquistou os três títulos que disputou – Copa Tango, Desafio das Américas e Grand Prix Mundial.
Patrocínio
O futebol de cegos é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)