Dentre os atletas chamados está a mineira Lara Lima, 19, que já acumula experiência internacional, com participações em Mundial e nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, competição em que ficou na 7ª colocação na categoria até 41 kg. Para a atleta, a semana de treinamentos no CT Paralímpico serve como preparação para a Copa do Mundo de Dubai 2022, que ocorrerá entre os dias 15 e 18 de dezembro.
“É muito importante participar desta semana de treinos para chegar em boas condições e conquistar uma medalha para o Brasil em Dubai”, disse a halterofilista, que bateu seu próprio recorde nacional ao levantar 100 kg no Meeting Loterias Paralímpico Loterias Caixa de Belo Horizonte, no último dia 8 de outubro.
Enquanto Lara mira a próxima etapa da Copa do Mundo da modalidade, os demais participantes da fase de treinamento têm outros objetivos, como é o caso de Paulo Roberto da Silva, 17, que acabou de migrar da natação para o halterofilismo.
Ele fez sua estreia na nova modalidade no Meeting de Natal, dia 8 de setembro, e, agora, vai em busca de uma medalha para o Rio Grande do Norte nas Paralimpíadas Escolares, que serão realizadas entre os dias 23 e 25 de novembro, também no CT Paralímpico.
“Comecei neste ano no halterofilismo e todo o processo tem sido muito rápido. Já participei da minha primeira competição de alto rendimento, no meu estado. Agora, estou em uma semana de treinamentos com toda a estrutura que um atleta precisa e chegarei bem preparado às Paralimpíadas Escolares”, afirmou.
Coordenador de halterofilismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Murilo Spina afirmou que a escolha dos 17 atletas foi feita a partir de uma observação técnica feita nas mais variadas regiões do país. Ele ainda destacou que esta fase de treinos é multidisciplinar, ou seja, além das atividades físicas e técnicas, os halterofilistas também recebem acompanhamento nutricional, fisiológico, fisioterapêutico, além de orientação de outros outros profissionais, inclusive com palestras sobre os mais diversos temas.
“Estamos colocando os jovens em uma rotina de alto rendimento. É como se fosse um camping da modalidade, com toda a estrutura de excelência fornecida pelo CPB no CT Paralímpico”, disse.
Durante o período, inclusive, os atletas, pela primeira vez, foram submetidos a testes em um equipamento denominado célula de carga, que tem a função de avaliar todo o movimento do halterofilista, o que possibilita a sua correção.
Um dos técnicos da Seleção Brasileira de halterofilismo paralímpico, Valdecir Lopes, elogiou a novidade. “Com a célula de carga, conseguimos descobrir indicadores para desenvolver um treinamento específico, de acordo com os dados apresentados”, concluiu.
Patrocínios
O halterofilismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)