“Apesar da neve estar um pouco mais pesada do que estávamos treinando, foi muito bom. Conseguimos colocar em pratica tudo que treinamos o ano todo e, obviamente, fomos recompensados. Um bronze numa Copa do Mundo é de se comemorar”, disse o atleta, que nasceu com artrogripose – doença congênita das articulações das extremidades – e, em busca de tratamento, mudou-se de Rondônia para São Paulo.
Já neste domingo, 11, na prova rápida, em que foi vice-campeão mundial no último mês de janeiro, em Lillehammer, na Noruega, Cristian acabou em quatro lugar e ficou fora do pódio. Na classificatória, o brasileiro fez o segundo melhor tempo do dia e avançou à semifinal, fase em que liderou a sua bateria. No entanto, na final, Cristian tomou uma decisão equivocada, segundo o próprio, e não conseguiu repetir o desempenho que o levou até a decisão.
“Fiz o percurso quase todo bem, mas acabei tomando a decisão de ir por ‘fora’ e acabei entrando num trecho mais lento da pista. Não vou mentir que fiquei muito bravo comigo mesmo por ‘ter errado’ naquela hora. Poderia estar no pódio, porém são detalhes que vamos nos atentar mais na próxima”, analisou o rondoniense, um dos seis atletas que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim 2022.
Cristian encerra a sua participação na etapa da Copa do Mundo de Vuokatti na próxima quarta-feira, 14, quando disputará a prova de 10 km.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)