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CPB realiza 1ª Clínica de Acesso ao Alto Rendimento em tiro com arco no CT Paralímpico

Atletas olímpicos e paralímpicos competem no tiro com arco pelo Mica, em Campo Limpo Paulista | Foto: Lori Valente/Divulgação

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio do Programa Militar Paralímpico (PMP), realizou a 1ª Clínica de Acesso ao Alto Rendimento em tiro com arco, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, de 30 de maio a 4 de junho. O evento contou com nove arqueiros e teve como objetivo acelerar o desenvolvimento esportivo de atletas que demonstraram potencial de crescimento no esporte.

Os participantes passaram por sessões de treinamento no período da manhã e da tarde. Também fizeram atividades para fortalecimento muscular e de hidroterapia. Por fim, receberam orientações em relação ao cuidado com seus equipamentos e preparação para campeonatos.

No último dia, o grupo competiu na terceira etapa do Campeonato Brasileiro de tiro com arco, realizada na cidade de Campo Limpo Paulista (SP). O torneio reuniu atletas olímpicos e paralímpicos e faz parte do Mica, competição que acontece simultaneamente em diversos países das Américas. Os resultados do torneio internacional ainda não foram divulgados.

Assistente do departamento de Desenvolvimento Esportivo do CPB e responsável pelo PMP, Luis Fernando Cavalli explicou que os participantes da clínica foram convidados para o programa levando em conta seu desempenho no último Camping Militar Paralímpico, evento realizado no Centro de Treinamento Paralímpico em março com o objetivo de apresentar o Movimento Paralímpico a membros das Forças Armadas e de segurança pública com deficiência. Os arqueiros também foram avaliados de acordo com sua proatividade, disciplina e adesão às orientações recebidas de seus treinadores. 

“Oferecemos treinamentos específicos para que cada atleta se aproximasse do alto rendimento. Também demos a oportunidade de vivenciar um campeonato internacional com relevância significativa para todos terem contato com atletas experientes”, explicou Cavalli.

As atividades foram planejadas pela professora Ana Luiza Souza e os treinamentos foram conduzidos pelas técnicas Mayara Perez e Dalylla de Almeida.

“Foi muito marcante. Tive contato com profissionais que perceberam alguns detalhes que diminuíam meu rendimento. Melhorei minha concentração e minha postura, foi fantástico”, disse o cabo Denilson Rodrigues, 46, um dos participantes da clínica.

Nascido em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, Denilson passou a usar cadeira de rodas em 2006, após cair do telhado de sua casa, e entrou para o Movimento Paralímpico no ano seguinte. Entre as modalidades que já experimentou estão o handebol, basquete e canoagem. Fundou a Associação Santa Mariense Paradesportiva (Assampar) em sua cidade.

O tiro com arco se tornou o esporte principal do gaúcho há um ano, quando ele participou de um Camping Militar em Campinas. “O alto rendimento sempre fez parte da minha vida. Tentei chegar aos Jogos Paralímpicos de 2016 pela canoagem, mas minha categoria deixou de fazer parte do programa da competição. Agora estou me preparando para competir em alto nível outra vez. Já adquiri material adequado para fazer isso no tiro com arco”, contou.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) irá realizar novas clínicas para acesso ao alto rendimento em tiro com arco e em tiro esportivo, modalidades que fazem parte do Programa Militar Paralímpico. A 1ª edição dedicada ao tiro esportivo está marcada para o Rio de Janeiro, de 11 a 16 de julho.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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