A segunda etapa da Copa Brasil de ciclismo paralímpico se encerrou neste domingo, 17, em João Pessoa, Paraíba. O evento foi válido pelo ranking nacional e internacional, reunindo mais de 120 atletas do Brasil, Venezuela e Panamá.
“Essa é a terceira edição da Copa Brasil em João Pessoa, consolidando assim uma parceria de sucesso com a Prefeitura Municipal e oportunizando o desenvolvimento descentralizado da modalidade, que é um dos nossos objetivos. Inclusive, essa etapa foi utilizada para definirmos a lista com os nomes que estarão representando o ciclismo brasileiro no Parapan de Santiago. A convocação vai ser publicada até o final da próxima semana”, destacou o coordenador de ciclismo paralímpico da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Edilson Rocha “Tubiba”.
As provas de resistência levaram muita emoção para o público que marcou presença no Centro Cultural Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes. Os atletas da Handbikes foram os primeiros a entrarem na pista. Jady Malavazzi (WH3) e Josiane Nowacki (WH4) travaram um grande duelo e foram destaques no feminino. Jady ficou com o título ao terminar a disputa em 1h48min24s655.
“Essa foi uma prova de construção. A Copa Brasil é uma competição que utilizamos para testar a nossa preparação, principalmente visando outros grandes objetivos como os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, além da oportunidade de conquistar pontos internacionais importantíssimos para o Brasil, competindo em casa”, comentou a paranaense Jady, que perdeu o movimento das pernas aos 13 anos de idade, depois de um acidente de carro.
Na Classe C masculina, prevaleceu a força e a experiência do paulista e multimedalhista Lauro Chaman, campeão soberano na categoria MC5, enquanto Victor Luise, dominou a MC2, saindo vencedor no contrarrelógio e na resistência.
“Primeiramente gostaria de agradecer o trabalho que é desenvolvido pela CBC e pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Estou muito feliz de chegar nesse segundo semestre como campeão geral da Copa do Mundo e, agora, poder somar pontos no ranking mundial dentro do Brasil. Isso é muito importante para todos os atletas. O ciclismo paralímpico está em uma crescente e eu me sinto honrado em fazer parte de tudo isso”, declarou Lauro, que nasceu com o pé esquerdo virado para trás. O atleta passou por cirurgia para corrigir o problema, mas o procedimento o fez perder o movimento do tornozelo. Por conta disso, teve atrofia na panturrilha. Os resultados completos de todas as categorias podem ser acessados neste link.
*Com informações da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC)
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)