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Comitê Paralímpico Brasileiro encerra 2021 com campanha histórica em Jogos Paralímpicos e retorno de competições e projetos

Cerimônia de encerramento dos Jogos de Tóquio 2020, campanha histórica do Brasil. Foto: Matsui Mikihito/CPB.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) encerra nesta quarta-feira, 15, uma temporada marcada por uma campanha histórica em Jogos Paralímpicos e também pelo retorno do calendário nacional de competições e de projetos após mais de um ano e meio sem eventos devido à pandemia da Covid-19.

A participação do Brasil nos Jogos de Tóquio, que aconteceram em agosto, contou com medalhas inéditas, a maior quantidade de láureas douradas, consagração de novos ídolos do esporte paralímpico e a despedida do maior medalhista paralímpico brasileiro Daniel Dias.

Com 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze, na sétima colocação no quadro, cumprindo a meta do top 10 estabelecida no planejamento estratégico do CPB de 2017, o Brasil teve a melhor participação na história em Jogos Paralímpicos. Na capital japonesa, o país alcançou a centésima medalha de ouro em Jogos, com o fundista Yeltsin Jacques, nos 1.500m na classe T11 (para cegos). Confira aqui a carta do presidente do CPB Mizael Conrado.

Novos ídolos
Nos Jogos de Tóquio, a natação brasileira teve a sua melhor campanha paralímpica. Ao todo, 23 medalhas na natação foram conquistadas, sendo oito de ouro, cinco de prata e dez de bronze, ficando na oitava posição. Os nadadores Carol Santiago (S12), Gabriel Araújo (S2), Gabriel Bandeira (S14) foram os destaques desta edição, todos foram estreantes em Jogos Paralímpicos. 

A pernambucana Carol Santiago foi a maior medalhista brasileira nesta edição dos Jogos, com cinco medalhas (três ouros e um bronze no individual, uma prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos). O mineiro Gabriel Araújo conquistou dois ouros e uma prata, e foi o responsável por conquistar a primeira medalha da modalidade na capital japonesa. Já o paulista Gabriel Bandeira conquistou um ouro, duas pratas e um bronze. 

Medalhas inéditas
O halterofilismo teve a sua primeira medalha de ouro em Jogos Paralímpicos com a paulista Mariana D’Andrea, na categoria até 73kg. 

A judoca Alana Maldonado, da categoria até 70kg, conquistou o primeiro ouro da modalidade entre as mulheres. 
O goalball masculino brasileiro conquistou a inédita medalha de ouro. O time subiu ao lugar mais alto do pódio após vencer a China por 7 a 2 na grande final. 

O parataekwondo, que estrou no programa dos Jogos nesta edição, conquistou três medalhas: um ouro com o paulista Nathan Torquato, uma prata, com a paulista Débora Menezes, e um bronze com a paraibana Silvana Fernandes.

Na canoagem, o sul-mato-grossense Fernando Rufino conquistou a medalha de ouro na prova dos 200m VL2 (na canoa).

Recorde de medalhas douradas
Jamais o Brasil se apresentou tão vitorioso em Jogos Paralímpicos como em Tóquio 2020. Os 22 ouros foram um feito inédito na história da participação brasileira. Superou a campanha de Londres 2012, quando o país subiu ao ponto mais alto do pódio em 21 oportunidades. No Rio 2016, por exemplo, foram 14 ouros. Ou seja, a missão brasileira em Tóquio teve um crescimento de 57% em relação à edição anterior dos Jogos, mesmo contando com uma delegação inferior em termos de integrantes em comparação com o time que representou o país na capital fluminense há cinco anos.

Despedida de uma lenda
Após disputar quatro edições dos Jogos Paralímpicos (Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020), o nadador Daniel Dias se despediu das piscinas com 27 láureas paralímpicas na carreira. Na capital japonesa, ele conquistou três medalhas de bronze: 100m e 200m livre e no revezamento misto 4x50m livre 20 pontos. 
Além disso, atua como membro do Conselho Nacional de Atletas e da Assembleia Geral do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Pentacampeonato e invencibilidade
A Seleção Brasileira de futebol de 5 venceu a Argentina por 1 a 0 na final dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Desde que o futebol de 5 passou a fazer parte do programa paralímpico, em Atenas 2004, o Brasil sempre foi campeão e nunca perdeu sequer uma partida. 

Retorno das competições 
Após um ano e seis meses com o calendário de competições suspenso devido à pandemia da Covid-19, as competições organizadas pelo CPB retornaram por todo o país. As Paralimpíadas Universitárias foram as responsáveis por abrir o calendário 2021, em setembro. Já no mês de novembro e dezembro, respectivamente, aconteceram as Paralimpíadas Escolares e o Campeonato Brasileiro de tiro esportivo

As Confederações Brasileiras também retomaram seus respectivos calendários. O CT Paralímpico, em São Paulo, recebeu competições de tiro com arco, bocha, esgrima em cadeira de rodas, goalball, futebol de 5, judô, parataekwondo e vôlei sentado de outubro a dezembro.

Meeting Paralímpico Loterias Caixa
O ano de 2021 também foi marcado pela criação do Meeting Paralímpico Loterias Caixa. 
Com início em outubro, passagem por 16 cidades brasileiras de 11 unidades federativas, as etapas do Meeting reuniram, ao todo, mais de 2.300 atletas inscritos em três modalidades: atletismo, halterofilismo e natação.

Idealizado e criado pelo CPB e patrocinado pelas Loterias Caixa, o Meeting Paralímpico tem como objetivo de promover o desenvolvimento da prática esportiva nos municípios e estados do país e substituem as etapas regionais do Circuito Loterias Caixa, realizados por 15 anos.

Retorno das Escolinhas
No mês de outubro, o CPB promoveu o retorno das aulas da Escola Paralímpica de Esportes no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, após mais de um ano e seis meses suspensas devido à pandemia da Covid-19. Até o momento, mais de 260 alunos estão inscritos no projeto, que é idealizado e realizado pelo CPB desde 2018 e oferece dez modalidades para as crianças iniciarem no esporte adaptado: atletismo, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e vôlei sentado.

Festival Paralímpico
O Festival Paralímpico, que tem como objetivo promover a experimentação esportiva a crianças com e sem deficiência aconteceu no dia 4 de dezembro em 70 cidades brasileiras, com mais de 8 mil crianças e adolescentes. 

O evento é uma iniciativa do CPB, criado em 2018, para celebrar o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, 22 de setembro, mas por conta da pandemia de Covid-19, foi adiado e acompanhou o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro). A edição de 2020 foi cancelada devido à pandemia.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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