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Campeã paralímpica, Mariana D’Andrea estreia na temporada no Circuito Loterias Caixa de halterofilismo e mira recorde

Mariana D’Andrea se prepara para levantamento durante competição | Foto: Divulgação/CPB
A halterofilista Mariana D’Andrea, 24, campeã paralimpíca nos Jogos de Tóquio e vice-campeã mundial na categoria até 73 kg, é uma das 28 atletas mulheres inscritas na 1ª Fase do Circuito Paralímpico Loterias Caixa de halterofilismo. A competição, que abre a temporada da modalidade em 2022, ocorrerá neste final de semana, 9 e 10 de abril, na arena multiuso do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. 

O Circuito Loterias Caixa, organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e patrocinado pelas Loterias Caixa, é a principal competição paralímpica nacional de três modalidades: atletismo, natação e halterofilismo. O objetivo é desenvolver as práticas desportivas em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar o nível técnico dos participantes, sejam esportistas de elite ou jovens valores do país. No caso da 1ª Fase Nacional de halterofilismo, os atletas podem conquistar pontos para o ranking nacional e os seis primeiros de cada categoria vão se classificar para o Campeonato Brasileiro da modalidade. 

Ao todo, 91 atletas disputarão as provas neste final de semana. No sábado, 63 homens competirão em 10 categorias, enquanto todas as provas femininas serão realizadas no domingo. 

Além de Mariana, outros quatro halterofilistas que estiveram nos Jogos de Tóquio estão inscritos nesta fase do Circuito Loterias Caixa : Ailton de Souza (até 80 kg), Bruno Carra (54 kg), Evânio Rodrigues (até 88 kg) e Tayana Medeiros (até 86 kg). Recordista brasileiro na categoria até 49 kg e medalhista de bronze no Mundial Júnior, na Geórgia, em novembro de 2021, Lucas Galvão, 20, também estará no evento. 

Para paulista de Itu, a competição, além de abrir o calendário oficial de 2022, também servirá como preparação para o Campeonato Regional das Américas (Open) de halterofilismo, que será realizado nos Estados Unidos, em julho. Esta será a primeira competição oficial que a Seleção Brasileira da modalidade terá neste ano.

“Estou focada neste torneio. Quero ganhar ouro e quebrar o recorde das Américas”, disse Mariana, que já é detentora da marca. Na Copa do Mundo de Tbilisi, na Geórgia, em maio de 2021, ela levantou 135 kg. Nos Jogos de Tóquio 2020, a halterofilista chegou a fazer uma marca melhor e suportar 137 kg, porém tal resultado entrou apenas na lista específica dos Jogos Paralímpicos.

Como foi o seu treinamento para esta primeira competição de 2022?
Mantenho o mesmo foco. Tenho treinado bastante. Eu sempre busco fazer o melhor em cada competição e tento realizar os levantamentos da maneira mais técnica possível. Apesar dos ótimos resultados nos principais campeonatos internacionais em 2021, Jogos Paralímpicos e Campeonato Mundial, tenho minhas metas no Circuito Loterias Caixa. Quero melhorar minha marca e superar meu próprio recorde das Américas. 

Depois de abrir o calendário, quais são os seus planos para o restante da temporada? 
Depois do Circuito Loterias Caixa, vou me preparar para o Open das Américas, que será em julho, nos EUA. Estou focada neste torneio. Quero ganhar o ouro e quebrar o recorde das Américas. Minha meta, no final do ano, é estar entre as três primeiras do ranking mundial na minha categoria. 

Você começou no halterofilismo há sete anos. O que a modalidade mudou na sua vida?
Eu aprendi e ainda estou aprendendo muito dentro do halterofilismo. Foi muito difícil chegar onde eu cheguei. Ainda sou nova e quero conquistar mais coisas, mas já tenho uma medalha de ouro paralímpica. É muito complicado alcançar o topo, porém é ainda mais difícil se manter na elite do alto rendimento. Por isso, continuo me dedicando. Eu me esforço cada dia mais e tento nunca perder o foco. 

Com base na sua vivência no halterofilismo, o Brasil pode conquistar mais medalhistas de ouro na modalidade nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024? 
É difícil dizer se serão medalhas de ouro. O nível é muito alto e a diferença entre o campeão e o quarto, o primeiro a não ganhar medalha, às vezes, é muito pequena. Eu acredito que o trabalho no halterofilismo brasileiro tem sido muito bem feito. Com o cenário atual, analisando o ranking mundial, podemos voltar com duas ou três medalhas no geral. 

Time São Paulo 
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 57 atletas de 11 modalidades. 

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 
A atleta Mariana D’ Andrea é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 70 atletas e sete atletas-guia. 

Patrocínios 
O halterofilismo tem o patrocínio das Loterias Caixa. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
 

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  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

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  • Ajinomoto

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  • The Adecco Group
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