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Bruna Alexandre é ouro no Aberto Paralímpico de tênis de mesa do Brasil no CT

Bruna Alexandre rebate bola durante jogo do Aberto Paralímpico no CT | Foto: Divulgação/Mauricio Val/CBTM

A catarinense Bruna Alexandre (classe 10) conquistou a medalha de ouro no Aberto Paralímpico Internacional de tênis de mesa Fator 40, em disputa no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, de quinta-feira, 1, a domingo, 4.

Ao todo, o país encerrou o segundo dia de competição com onze medalhas, sendo duas de ouro, quatro de prata e cinco de bronze.

O Aberto do Brasil é a primeira competição oficial da modalidade em 2024. O Campeonato conta com 157 atletas de 19 países. Os eventos do Fator 40 são os que distribuem maior número de pontos no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, da sigla em inglês). O Brasil não recebe um campeonato com essa pontuação desde o aberto realizado em Brasília, em 2009.

O título de Bruna veio em uma disputa contra a também catarinense Danielle Rauen (classe 9), em uma final multiclasses. Vitória de Bruna por 3 sets a 0 (parciais de 11/7, 11/5 e 11/5). Além de Bruna, outra brasileira se sagrou campeã nesta sexta-feira. A paulista Joyce Oliveira ficou na liderança do grupo único da classe 3 e conquistou a medalha de ouro individual.

“Eu gostaria de agradecer ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) por todo o suporte. A princípio, eu não iria participar do Aberto, porque, caso não ganhasse, poderia perder muitos pontos no ranking. Em ano de Jogos Paralímpicos, é muito importante estar no top-4, o que me coloca diretamente nas quartas de final. Mesmo assim, confiei muito no trabalho com meu técnico, o Paulo Camargo, e vim jogar”, contou Bruna, atualmente segunda colocada no ranking internacional.

Medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, Bruna também foi eleita a Atleta Feminina de 2023 no Prêmio Paralímpicos, promovido pelo CPB em dezembro.

O Aberto do Brasil ainda trouxe à Bruna a reedição de uma partida importante em sua carreira: “Na semifinal, ganhei da Tian [Shiau Wen], de quem havia ganhado nos Jogos de Tóquio e fiz muita festa. Eu havia perdido para ela no Aberto da Itália ano passado, estava engasgada com esse jogo. Jogar com tanto a perder não é fácil, mas esses meses de treinamento fizeram toda a diferença”, afirmou.

Danielle, medalhista de prata, também comemorou seu desempenho no Aberto do Brasil. “Finalizei o ano muito bem em 2023, garantindo minha vaga para Paris com o título nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago. Agora, estamos fazendo um trabalho de base. E começar com um campeonato tão importante é algo muito bom para o resto do ciclo. Venci partidas contra duas adversárias de Taiwan que jogam em uma classe superior. Então, consegui bastante pontos. É isso o que busco para chegar bem em Paris e ter um caminho facilitado”, completou a mesatenista.

Outra prata brasileira foi conquistada pela carioca Sophia Kelmer, que realizou uma final muito disputada com a japonesa Yuri Tomono. Vitória da adversária por 3 sets a 2 (12/10, 11/13, 11/9, 8/11 e 11/9). Além de Danielle e Sophia, Thais Severo (classe 3) e Juliana Silva (classes 1-2) também foram vice-campeãs do torneio.

A primeira medalha no dia do Brasil foi conquistada pelo amazonense Guilherme Costa, número 11 do ranking mundial na classe 2. Ele ficou com o bronze após ser superado pelo britânico Christopher Ryan, nas semifinais, por 3 sets a 2, em jogo muito equilibrado.

Também asseguraram medalhas de bronze na tarde desta sexta-feira os mesatenistas Lucas Arabian e Cadu Moraes, ambos na classe 5.

Na semifinal, Lucas encarou o adversário Cheng Ming Chih, de Taiwan, que o venceu por 3 sets a 0, com parciais de 11/8, 11/3 e 11/2. Cadu, por sua vez, enfrentou o francês Nicolas Savant-Aira, que também venceu por 3 sets a 0, com parciais de 11/8, 11/7 e 11/7.

O quarto medalhista de bronze foi o catarinense Paulo Henrique Fonseca, na classe 7. Ele foi superado nas semifinais pelo francês Stephane Messi. O europeu venceu o jogo por 3 sets a 1 nas semifinais. Na fase anterior, Paulo havia vencido o também brasileiro Israel Stroh, medalhista de prata dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016.

Por fim, a goiana Lethicia Lacerda (classe 8) também subiu ao pódio. Ela ficou com o bronze após perder na semifinal para a japonesa Yuri Tomono, a mesma que venceu Sophia na decisão, por 3 sets a 0 (11/8, 11/9 e 11/6).

A competição tem transmissão ao vivo pelo canal de YouTube da Confederação Brasileira de tênis de Mesa (CBTM).

*Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)

Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do tênis de mesa.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
A atleta Bruna Alexandre é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.

Time São Paulo
A atleta Bruna Alexandre é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 106 atletas de 14 modalidades.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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