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Brasil conquista 12 medalhas no primeiro dia do Parapan de Jovens de Bogotá

Judocas brasileiros exibem suas medalhas de ouro no Parapan de Jovens de Bogotá | Foto: Alessandra Cabral/CPB
O Brasil conquistou suas primeiras 12 medalhas no Parapan de Jovens de Bogotá, neste domingo, 4. Foram oito de ouro, duas de prata e duas de bronze. 

Com os 12 pódios deste domingo, o Brasil está a seis medalhas da sua 500ª na história do Parapan de Jovens. Nas três edições anteriores, o país somou 482 pódios: 246 ouros, 145 pratas e 91 bronzes. Na atual, o país não está representado no atletismo e na natação, pelos motivos expostos em nota oficial.  Até o final desta tarde, a delegação brasileira liderava o quadro de medalhas. 

No judô, Marcelo Casanova, Danilo Gerônimo, Helen Machado, Kelly Victorio e Gabriel Rodrigues faturaram cinco medalhas douradas no Coliseu El Salitre. Já no tênis de mesa, disputado no Centro de Alto Rendimento, a delegação brasileira terminou o dia com sete pódios: três ouros, duas pratas e dois bronzes. 

Um dos porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, o judoca gaúcho Marcelo Casanova, 19, quarto do ranking mundial adulto da classe J2 (baixa visão) até 90 kg, venceu o dominicano Gabriel Macey em uma disputa de três lutas na categoria acima de 81 kg. Situação semelhante à do rondoniense Danilo Gerônimo, que levou a melhor contra o argentino Lautaro Aguilar na classe J1 (cegos) até 81 kg. 

“É a materialização de um trabalho que está dando certo. São dois anos de treinos e competições com a Seleção principal de judô. Muito feliz com essa medalha no peito. Ela mostra que o caminho trilhado tem sido de sucesso”, disse Marcelo, que, em nove meses, saltou da 16ª posição do ranking mundial adulto para a quarta. 

No mesmo sistema, a sul-mato-grossense Kelly Victório, (J2) acima de 63 kg, derrotou a argentina Candela Pogonza. Outra sul-mato-grossense, Helen Machado, (J2) até 63 kg, participou de uma chave com mais duas judocas e superou ambas: a chilena Estefânia Martínez e a colombiana Lina Arbelaez. 

Por fim, Gabriel Rodrigues, (J1) até 55kg, também do Mato Grosso do Sul, esteve em uma chave com mais três adversários: o venezuelano Carlos Parra, o colombiano Manuel García e o argentino Antonio Quintara. O brasileiro saiu vitorioso de todos os duelos. 

Ainda neste domingo, no tênis de mesa, o Brasil garantiu duas dobradinhas. Nas semifinais masculinas das classes 1 a 5 (cadeirantes), os paulistas Lucas Arabian, 17, e Carlos Eduardo Moraes, 18, derrotaram o argentino Martín Deibe e o costarriquenho Sebastián Chaves, respectivamente. Lucas aplicou 3 sets a 0 no seu rival, com parciais de 11/3, 11/4 e 11/4. Mesmo placar da vitória de Carlos Eduardo (11/7, 11/6 e 11/1). Na decisão, melhor para Carlos Eduardo, que venceu por 3 sets a 2 (12/10, 11/7, 6/11, 5/11 e 11/6). 

“O Lucas é um jogador muito experiente, medalhista mundial adulto. É muita emoção conquistar esse ouro, depois de uma viagem cansativa. Aqui, em Bogotá, estava estranhando a altitude, as mesas e as bolinhas. Ontem [sábado], o pneu da minha cadeira de rodas furou e eu não sabia o que fazer. Pensei que nem conseguiria jogar hoje, mas deu certo e fui muito bem”, analisou Carlos. 

A outra dobradinha brasileira foi na disputa feminina das classes 6 a 8. A carioca Sophia Kelmer, 15, que também foi porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, e a goiana Lethicia Lacerda, 20, ambas da classe 8, fizeram a decisão. Nas semifinais, Sophia derrotou a colombiana Manuela Mazuera, com parciais de 11/7, 11/1 e 11/2 , enquanto Lethicia eliminou a guatemalteca Anaili Arreola (11/6, 11/7 e 11/8). Na final, a carioca saiu com um êxito de 3 sets a 0 (11/3, 11/7 e 11/4). 

“Sempre é muito difícil jogar contra a Lethicia. A gente treina e joga juntas. Estou muito feliz pela medalha de ouro, por ter sido porta-bandeira e pela torcida de todos. Gostaria de agradecer ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) por todo o apoio”, disse Sophia. 

Outro brasileiro campeão foi o catarinense Gabriel Antunes, 17, da classe 10 (andantes), que, na semifinal, derrotou o mexicano Franciso Almaraz por 3 sets a 0 (11/5, 11/3 e 11/3), e, na decisão, superou o chileno Cristóbal Garcia por 3 sets a 0 (16/14, 11/8 e 13/11). “Na minha estreia, eu perdi para ele [Cristóbal]. Tive que me concentrar para ganhar dele na final. Conversei com meus técnicos e entendi melhor o saque dele para sair com a vitória”, analisou Gabriel. 

Os bronzes foram conquistados pelos paulistas Jean Carlos Mashki, classe 8, que, na semifinal, perdeu para o costarriquenho Steven Chinchilla por 3 sets a 0 (11/7, 11/7 e 11/8), e Nicole Santos, classe 3, que ficou em terceira na sua chave e também subiu ao pódio. No Parapan de Jovens, não há disputa pelo terceiro lugar no tênis de mesa. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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