A mineira Lara Aparecida faturou a medalha de ouro na categoria júnior, e um bronze no adulto, ambos pela categoria até 41kg, no primeiro dia de disputas da etapa de Tbilisi, na Geórgia, da Copa do Mundo da modalidade, organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (PC, sigla em inglês) até o dia 23 de maio.
A Seleção Brasileira de halterofilismo participa do evento que faz parte do caminho classificatório do halterofilismo para os Jogos de Tóquio, que terá seu ranking finalizado ainda neste semestre. Oito atletas buscarão pontos para garantir uma vaga para o Brasil nos Jogos. São eles: Ailton de Souza, Bruno Carra, Evânio Rodrigues, João França Junior, Lara Aparecida, Mariana D’Andrea, Mateus de Assis, Tayana Medeiros.
Com 90kg na barra, a jovem Lara, de 18 anos, além da conquista da medalha de ouro, estabeleceu o novo recorde das Américas na categoria júnior. Já entre os adultos, ela ficou com a medalha de bronze. Subiram ao pódio a britânica Zoe Newson (ouro) e a ucraniana Maryna Kppiika.
Natural de Uberlândia (MG), Lara Aparecida nasceu com mielomeningocele, doença que afeta a espinha dorsal, e artrogripose, que afetou os movimentos de seus membros inferiores. Ela começou no halterofilismo com apenas 10 anos de idade.
No halterofilismo, além da divisão por peso corporal, há também a separação entre categoria júnior, para atletas de até 20 anos, e adulta. A categoria conta recordes juniores e medalhas separadas, sendo possível que o atleta estabeleça marcas nas duas condições.
Nesta sexta-feira, 21, será a vez dos paulistas Bruno Carra e Mariana D’Andrea e do potiguar João França Júnior competirem no Mundial.
Time São Paulo
Os atletas Mariana D’Andrea e Bruno Carra são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 57 atletas de 11 modalidades.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)