O Camping Escolar Paralímpico, projeto idealizado e realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2018, está em sua Primeira Fase de 2024.
A iniciativa ocorre até esta sexta-feira, 2, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e proporciona a 152 atletas, com idade entre 12 e 17 anos, selecionados a partir das Paralimpíadas Escolares, uma imersão na rotina de alto rendimento.
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Participam esportistas de 10 modalidades oriundos de 22 estados e do DF (as exceções são Acre, Alagoas, Bahia e Piauí): atletismo (31), badminton (16), basquete em cadeira de rodas (7), bocha (12), futebol para paralisados cerebrais (16), halterofilismo (10), natação (30), tênis de mesa (12), tênis em cadeira de rodas (6) e vôlei sentado (12). Além deles, 26 treinadores e auxiliares também estão nas atividades.
A programação do Camping inclui treinos físicos e técnicos, com a mesma estrutura utilizada por atletas profissionais, bem como palestras sobre diversos temas que envolvem o esporte, tais como: nutrição e enfermagem, Atleta Cidadão e Bolsa Atleta, comunicação e saúde, entre outros. São 14 horas diárias de atividades – das 7h às 21h. O CPB arca com todos os custos de hospedagem, alimentação, uniforme e transporte dos participantes.
Entre os atletas do Camping, nove integram a Escola Paralímpica de Esportes, a Escolinha, outro projeto de base do CPB, que tem a finalidade de promover a iniciação esportiva para crianças e jovens em 14 modalidades paralímpicas – todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos. Leia mais sobre o projeto abaixo.
O nadador paulista André Luiz Oliveira, 13, da classe S10 (limitação físico-motora) é aluno da Escolinha e faz a sua estreia no Camping neste ano. “Tem sido uma grande oportunidade para eu evoluir e me tornar um grande atleta no futuro”, avaliou o jovem, que tem uma perna amputada e está na Escola Paralímpica de Esportes desde 2021.
Além dele, outros oito atletas do Camping estão na Escolinha: Felipe Braga (natação), Luiza Alves (bocha), Geovane Amorim (atletismo), Fabrício Klein (atletismo), Letícia Sanchez (vôlei sentado), Arthur Novato (natação), Matheus Soares (natação) e Kauã Souza (futebol). Geovane, Fabrício, Kauã e Matheus também são estreantes no Camping.
Para Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB, o fato de um aluno da Escolinha ser convocado para o Camping mostra que o Comitê tem realizado um trabalho assertivo desde a base até o alto rendimento. “É uma prova de que os projetos têm sido eficientes. Além de oportunizarmos a iniciação, também queremos identificar estes futuros atletas para representar o nosso Brasil nos Mundiais e nos Jogos Paralímpicos”, concluiu Ramon.
Escola Paralímpica de Esportes
A Escola Paralímpica de Esportes, projeto de iniciação esportiva do Comitê Paralímpico Brasileiro para crianças e jovens de 7 a 17 anos, volta com as suas atividades na próxima segunda-feira, 5 de fevereiro. As inscrições estão abertas por meio deste link.
A Escolinha, como é carinhosamente chamada, fechou o ano passado com mais de 500 alunos frequentes em 14 modalidades paralímpicas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo: atletismo, badminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos. Em 2024, o projeto também deve ofertar tênis em cadeira de rodas.
Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.
As crianças recebem uniforme e lanche durante a estadia no Centro de Treinamento Paralímpico. Também é disponibilizado transporte em locais estratégicos da Grande São Paulo. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente. Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br.
Além dos alunos que realizaram atividades no CT, a Escolinha ainda atendeu mais de 200 crianças e jovens em unidades dos Centros Educacionais Unificados (CEUs) da Prefeitura de São Paulo.
O ano de 2023 foi histórico para a Escolinha e o projeto confirmou ser um celeiro de novos talentos para o Movimento Paralímpico brasileiro. Atletas revelados na Escola obtiveram conquistas em competições internacionais de base e adulta. Um exemplo foi o Parapan de Jovens de Bogotá, Colômbia, disputado em junho. À oportunidade, seis medalhas foram obtidas por atletas que estavam na Escola Paralímpica de Esportes: quatro ouros e dois bronzes.
Já no Parapan adulto, disputado em Santiago, Chile, no mês passado, destaque para outras duas atletas que passaram pelo projeto: a nadadora Alessandra Oliveira, 15, ouro nos 100m peito da classe SB4 (limitação físico-motora), e a velocista Marcelly Pedroso, bronze nos 100m e 200m da classe T37 (paralisados cerebrais), além de prata no revezamento 4x100m.
Patrocínio
O Camping Escolar Paralímpico conta com patrocínio via Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)