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Alana Maldonado é ouro e Brasil conquista Grand Prix de Portugal com 15 medalhas

Alana Maldonado vibra após vitória | Foto: Foto: Matsui Mikihito/CPB
O Brasil começou a temporada de 2023 com conquistas no judô paralímpico. Nesta terça-feira, 31, a Seleção da modalidade encerrou sua participação no Grand Prix de Almada, em Portugal, com 15 medalhas no total: três ouros, sete pratas e cinco bronzes. Com isso, o país se sagrou campeão do torneio. 

No último dia de competições, os brasileiros subiram dez vezes ao pódio. O Brasil conquistou duas medalhas de ouro, seis de prata e duas de bronze nesta terça-feira. Na segunda-feira, 30, foram cinco conquistas. 

A França foi a vice-campeã com dois ouros, uma prata e dois bronzes. Em terceiro. ficou o Cazaquistão com dois ouros e um bronze. A próxima etapa do Grand Prix de judô paralímpico  da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês) está marcada para os dias 13 e 14 de março, em Alexandria, no Egito. Haverá também eventos em Baku, no Azerbaijão, em setembro, e Tóquio, no Japão, em dezembro.

Todos contam pontos para o ranking mundial, principal critério de distribuição das vagas da modalidade para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. “Muito bom começar o ano assim, sendo campeã. Temos uma grande temporada pela frente, é preparatória para os Jogos de Paris, então serão muitas competições. Muito obrigada pela torcida de todos”, agradeceu a paulista Alana Maldonado, 27, que conquistou o ouro após derrotar a japonesa Kazusa Ogawa em dois combates.

Como a categoria delas (J2, para atletas de baixa visão, de até 70 kg) só teve duas inscritas, o sistema de disputa é o melhor de três duelos. Alana não precisou da terceira luta para garantir o primeiro lugar.

Quem também confirmou o favoritismo foi o potiguar Arthur Silva, de 30 anos, atual líder do ranking na categoria J1 (cegos totais) até 90 kg. Ele venceu o ucraniano Eduard Tropinov e o britânico Daniel Powell (vice-campeão mundial em 2022) até fazer a final contra o compatriota Antônio Tenório, o maior medalhista do judô paralímpico brasileiro. 

A luta foi decidida no golden score, como é conhecida a prorrogação na modalidade, após Antônio Tenório acumular três punições por falta de combatividade. O vice-campeão superou o turco Gokhan Bicer, quarto do ranking e o italiano Valerio Teodori, segundo do ranking, para chegar a decisão e ficar com a prata.

“Não tinha como começar o ano melhor, ouro aqui em Portugal, dobradinha do Brasil. Quero agradecer a todos que seguem na torcida, vamos rumo a Paris, se Deus quiser”, comemorou Arthur, que foi bronze no Campeonato Mundial de 2022, em Baku, no Azerbaijão, e venceu as três etapas do Grand Prix da última temporada (São Paulo, Brasil, Nur-Sultan, Cazaquistão e Antalya, Turquia).

O segundo dia de competição reservou outro confronto entre brasileiros. Na categoria J2 acima de 70 kg, Rebeca Silva e Meg Emmerich se enfrentaram na semifinal. Rebeca se classificou para a final, mas perdeu para a italiana Carolina Costa, que foi algoz das brasileiras no último Mundial.

Meg, quarta colocada do ranking, voltou para a disputa do bronze e superou a britânica Kirsten Taylor.
O gaúcho Marcelo Casanova, de 19 anos, chegou à final e terminou com a prata. Quinto do mundo na categoria J2 até 90 kg, Marcelo foi derrotado pelo sul-coreano  Jung Min Lee.

As outras três medalhas de prata vieram em categorias que só tiveram três atletas inscritos, onde todos se enfrentaram entre si. A carioca Brenda Freitas perdeu para a sueca Nicolina Pernheim, mas venceu a italiana Matilde Lauria na categoria J1 até 70 kg. Na J1 acima de 70 kg, a sul-mato-grossense Erika Zoaga bateu a venezuelana Danitza Sanabria e perdeu para a norte-americana Christella Garcia.

Já na J2 acima de 90 kg, o carioca Sergio Fernandes ganhou do cazaque Yerlan Konkiyev, mas foi superado pelo britânico Christopher Skelley, que já havia derrotado o brasileiro no último Mundial.

A maior surpresa ficou por conta de Willians Araújo, campeão mundial, de 31 anos. Invicto no ano passado, quando venceu 23 das 24 lutas por ippon, ao longo das sete competições vencidas por ele, o líder do ranking foi derrotado pelo francês Romuald Raboteur.

Apesar da derrota, Willians voltou para disputar o bronze e conquistou a medalha ao vencer o cazaque Yerlan Utepov.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

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