“Foi um ótimo começo de ciclo. Deu pra conhecer muitos adversários novos e sentir as dificuldades das novas categorias. Tivemos atletas novos que tiveram um ótimo desempenho”, comemorou o técnico Jaime Bragança.
Foi a primeira das três etapas de Grand Prix programadas pela IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) para este ano. Em maio, o torneio desembarca em Nur-Sultan, no Cazaquistão. Também haverá um evento inédito em São Paulo, nos dias 2 e 3 de julho.
Havia muita expectativa em torno das novas regras aprovadas para 2022, que mexeram bastante com a modalidade. Mesmo diante do cenário incerto, a Seleção Brasileira brilhou.
Tanto Rosicleide Andrade quanto Brenda Freitas fizeram suas estreias em competições internacionais na carreira. Ambas ganharam o ouro – a primeira, na categoria J1 até 48 kg e, a segunda, na J1 até 70 kg. Também venceram em suas categorias Alana Maldonado (J2 até 70 kg), Rebeca Silva (J2 acima de 70 kg), Wilians Araújo (J1 acima de 90 kg), Arthur Silva (J1 até 90 kg). Nos casos de Alana e Rebeca, só havia uma oponente na chave de cada, por isso, o sistema de disputa foi melhor de três combates.
Já na categoria J1 até 73 kg masculina, Rayfran Mesquita perdeu a final para o romeno Florin Bologa e levou a medalha de prata. Na J2 até 60 kg, Thiego Marques faturou o bronze. O único brasileiro que ficou fora do pódio foi Roberto Paixão, na J1 até 60 kg, que perdeu logo na estreia para o turco Abdurrahim Ozalp.
*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).
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