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Carol Santiago emula estreia dos Jogos Paralímpicos em abertura do Circuito Loterias Caixa de natação

Carol Santiago em ação no Circuito Loterias Caixa de natação | Foto: Alessandra Cabral/CPB

Matéria atualizada às 18h50*

A nadadora pernambucana Carol Santiago, da classe S12 (baixa visão), estreou na Segunda Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de natação, na manhã deste sábado, 13, nos 100m borboleta, mesma prova que vai abrir seu programa nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. 

O Circuito reúne 279 nadadores de clubes de 16 estados e do DF até o final da manhã deste domingo, 14, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Desses atletas, 23 foram convocados para os Jogos de Paris 2024 e fazem seus últimos testes antes do megaevento neste final de semana. A competição na capital francesa começará em 28 de agosto, ou seja, daqui a 46 dias

Maior medalhista do Brasil nos Jogos de Tóquio 2020, Carol está entre os convocados para Paris 2024 e vai estrear no evento dia 29 de agosto, justamente nos 100m borboleta. Seu tempo de 1min07s74 na prova desta manhã foi dois segundos acima em relação à marca que lhe rendeu o ouro no Mundial de Manchester, Inglaterra, em agosto do ano passado. No Reino Unido, ela cumpriu a distância em 1min05s68. 

“Todas as competições na reta final de preparação para os Jogos de Paris foram utilizadas para ajustes. O que tinha que ser feito, de construção, a gente já construiu. Agora é aquele polimento final para chegar preparada da melhor maneira possível à França”, avaliou a nadadora de 38 anos, representante do Grêmio Náutico União (GNU-RS) e que nasceu com Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Além dos 100m borboleta, Carol também nadou os 200m medley neste sábado, com o tempo de 2min35s21, prova na qual ela conquistou o bronze no Mundial de Manchester. Neste domingo, no encerramento do Circuito, Carol competirá nos 100m costas, disputa em que é a atual campeã do mundo.

Recordista mundial nos 50m livre, com o tempo de 26s61, registrados no World Series de Berlim, Alemanha, neste ano, Carol optou por não disputar a prova no Circuito. “Priorizei provas que não tenho nadado tanto no ciclo. Inclusive, vou abrir a minha participação em Paris nos 100m borboleta. Os 50m e os 100m livre são as minhas provas principais e nadei bastante durante os três anos de preparação. Estamos bem ajustados nelas. Por isso, não vou disputá-las no Circuito”, justificou. Em Paris, a expectativa de Carol é nadar todas as provas abertas para a sua classe. 

Outros atletas da modalidade convocados para os Jogos Paralímpicos também nadaram nesta manhã. O mineiro e campeão paralímpico Gabriel Araújo, da classe S2 (limitação físico-motora) e do Praia Clube-MG, fez os 50m costas em 55s13. Outro medalhista de ouro em Jogos Paralímpicos, o paulista Gabriel Bandeira, da classe S14 (deficiência intelectual) e também representante do Praia Clube-MG, registrou a marca de 59s79 nos 100m borboleta, sua principal prova e na qual é o atual campeão mundial. Na mesma disputa, mas na classe S8 (limitação físico-motora), o paulista Gabriel Cristiano, do Time Naurú-SP, cumpriu a distância em 1min07s72. 

Tricampeã mundial nos 50m livre, a potiguar Cecília Araújo, também da classe S8 e do Time Naurú-SP, completou os 400m livre em 5min23s11. Na prova masculina, o paulista Andrey Madeira, da classe S9 (limitação físico-motora) e outro atleta do Time Naurú-SP, fez o tempo de 4min30s88. Já nos 50m borboleta da classe S6 (limitação físico-motora), Daniel Xavier Mendes, do Vasco-RJ e natural de Resende, Rio de Janeiro, terminou a prova em 38s30. À tarde, Daniel voltou à piscina e fez os 50m livre em 30s74.

Outros destaques dos 50m livre foram o pernambucano Phelipe Rodrigues (Naurú-SP), da classe S10 (limitação físico-motora), que encerrou a distância em 23s91, e o catarinense Matheus Rheine (Naurú-SP), da classe S11 (deficiência visual), que registrou a marca de 27s75. Na prova feminina, Lídia Cruz (Vasco-RJ), da classe S4 (limitação físico-motora), anotou o tempo de 39s98. Outra convocada para Paris, a mineira Patrícia dos Santos (Naurú-SP) ficou com o ouro nos 50m peito SB4 ao terminar a disputa em 58s81.

Entre os atletas que não foram convocados para os Jogos, a jovem Alessandra Oliveira, 16, do clube APNH-SPFC, terminou os 100m peito SB4 em 1min58s06.

Nas últimas missões internacionais em que a Seleção Brasileira de natação esteve presente – Mundiais da Ilha da Madeira, Portugal, 2022, e de Manchester, Inglaterra, 2023, além do Parapan de Santiago, 2023 -, os brasileiros alcançaram o top-5. Em águas portuguesas, o Brasil registrou sua melhor campanha em um Mundial, quando ficou na terceira posição, com 53 medalhas, sendo 19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze. Já em Manchester, os brasileiros ocuparam a quarta colocação, com 46 pódios (16 ouros, 11 pratas e 19 bronzes). Nos Jogos Parapan-Americanos, o país liderou a modalidade ao conquistar 120 medalhas – 67 ouros, 30 pratas e 23 bronzes.

Além disso, a natação é a segunda modalidade que mais garantiu pódios para o Brasil em Jogos Paralímpicos. Foram 125 – 40 ouros, 39 pratas e 46 bronzes. Apenas os esportistas do atletismo foram mais laureados: 170 medalhas (48 ouros, 70 pratas e 52 bronzes).
Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial da natação.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Cecília Araújo Gabriel Araújo e Gabriel Bandeira são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Cecília Araújo e Gabriel Cristiano são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery