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Trabalho coletivo é aposta da Seleção de futebol de cegos para manter hegemonia nos Jogos Paralímpicos

Jardiel carrega a bola com marcação de Raimundo Nonato | Foto: Divulgação/Renan Cacioli/CBDV

A Seleção Brasileira de futebol de cegos está concentrada em João Pessoa, Paraíba, como parte da preparação para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

O time tem treinado de segunda a sábado, sempre em dois períodos, sendo o da manhã com bola. As tardes são utilizadas para o fortalecimento na academia. Além disso, às quartas e sábados, as atividades são realizadas na areia da praia de Cabo Branco, outra estratégia adotada pela comissão técnica para potencializar os aspectos físicos e técnicos do elenco.

Um dos jogadores concentrados na capital paraibana, Jardiel Vieira aprendeu desde cedo, quando ainda chutava bolas dentro de um saco plástico para servirem de orientação auditiva nos campinhos de Pinheiro (MA), onde nasceu, uma lição básica dos esportes coletivos: ninguém ganha jogo sozinho.

Atleta da Seleção Brasileira de futebol de cegos desde 2014, ele leva essa regra a sério nos treinos da equipe em João Pessoa. “Tem uma importância muito grande ter toda essa galera treinando junto. A gente sabe da força da Seleção Brasileira, mas ter o time treinando todos os dias, podendo também deixar o grupo mais unido, vai nos deixar muito mais fortes”, apostou o atleta, 27, que se mudou para a capital paraibana há dois anos e meio.

A união dentro de quadra, mas também fora dela, pode ser um diferencial para a equipe pentacampeã paralímpica e única ganhadora na história desde 2004, quando a modalidade foi inserida na grade dos Jogos, na edição grega em Atenas. “Aqui estamos com nossos familiares, temos essa tranquilidade de ter o momento do lazer após os treinos até para descontrair um pouco”, explicou.

Jardiel nasceu cego devido a uma toxoplasmose. A deficiência, porém, nunca foi motivo de preconceito por parte dos garotos que enxergavam com quem convivia no Maranhão. “Sempre joguei futebol com meninos que enxergavam normalmente. Claro que tinha aquela chateação de um passe errado e a pessoa não gostar, mas era do jogo. Eles sempre me convidavam para jogar. No futebol, pelo menos, não havia preconceito.”

Convocado para a Seleção de base pela primeira vez em 2014, ele logo decolou e passou a integrar o selecionado principal, pelo qual já conquistou um ouro paralímpico, em Tóquio 2020, e dois Parapans (Santiago 2023 e Lima 2019). “Eu gostava de jogar, mas representar o meu país em uma edição dos Jogos Paralímpicos era algo inimaginável, nunca pensei que disputaria uma vestindo a camisa da Seleção Brasileira”, admitiu.

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