Amigos do Movimento Paralímpico brasileiro,
Dois mil e dezenove foi um ano muito especial. Não arredamos um milímetro do trilho estabelecido no nosso plano estratégico, lá em 2017, que inverteu a lógica do esporte paralímpico. Agora, o Comitê Paralímpico Brasileiro vai até as pessoas com deficiência, e não mais as pessoas com deficiência vão até o Comitê.
Realizamos a segunda edição do Festival Paralímpico, em que reunimos exatas 10.026 crianças em 70 cidades do Brasil, no já tradicional dia 22 de setembro, Dia do Atleta Paralímpico. Sem dúvida, um número deveras expressivo. Realizamos a maior edição da história das Paralimpíadas Escolares, com a participação de 1.221 crianças. Mostramos a força do esporte escolar brasileiro, e nos dão a certeza de que o nosso futuro será muito promissor.
O Camping Escolar Paralímpico está cada vez mais sólido. O nosso programa de educação conta com mais de 16 mil matrículas de professores de todo o território nacional. Tudo isso sem deixar de trabalhar o desenvolvimento do esporte e do alto rendimento paralímpico brasileiro.
Realizamos a maior participação da história dos Jogos Parapan-Americanos, com recorde de participantes na maior delegação brasileira (337 representantes em Lima), o recorde no total de medalhas (308 pódios), sendo 124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze.
No Campeonato Mundial de Natação quatro atletas conquistaram cinco medalhas de ouro, algo importante, que também nos enche de esperança para os Jogos de Tóquio 2020. E o Mundial de Atletismo, em Dubai, foi épico: o Brasil conquistou a segunda colocação no total de ouros, apenas atrás da China, mas à frente de grandes potências como Grã-Bretanha, Rússia, Estados Unidos. Foram 39 medalhas no total, sendo 14 ouros, nove pratas e 16 bronzes.
Esses resultados nos enchem de alegria e nos fazem ter a certeza de que faremos uma grande representação mais uma vez do Brasil na Terra do Sol Nascente.
Vamos celebrar tudo isso, homenagear e reconhecer os heróis, e as equipes que tanto nos alegraram durante este ano. Nada disso seria possível se não fosse pela participação dos nossos técnicos, clubes e confederações, aos quais eu agradeço imensamente por acreditarem no projeto.
Também não seria possível sem os nossos patrocinadores: as Loterias Caixa e a Braskem, ao Governo Federal por manter o Bolsa Atleta, um programa fundamental para o desenvolvimento do esporte paralímpico e proporcionar toda a segurança para os atletas se dedicarem exclusivamente ao esporte, ao Governo do Estado de São Paulo, pela parceria no Centro de Treinamento Paralímpico e tantos outros projetos.
Um agradecimento especial a todos os colaboradores do CPB que fazem do CT a casa do Movimento Paralímpico brasileiro.
Obrigado por este 2019 incrível.
Contamos com todos vocês em 2020.
Rumo a Tóquio
Mizael Conrado de Oliveira
Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro
