Um grupo de velocistas do atletismo que treinam no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, estiveram nesta quarta-feira, 3, em Campinas. O grupo foi levado a Unicamp, departamento de educação física, onde realizaram o teste de densitometria por meio de emissão de raios-x de dupla energia, chamado de DXA. A avaliação é um método padrão avançado para avaliar a composição corporal de cada atleta.
No total, trinta atletas viajaram para o interior de São Paulo, acompanhados por mais onze atletas-guia, todos velocistas e saltadores. A lista de esportistas no teste foi composta também por medalhistas paralímpicos, como Felipe Gomes, Mateus Evangelista e Yohansson Nascimento.
O exame é feito de seis em seis semanas. Nele é possível visualizar o desenvolvimento físico e evolutivo dos atletas no início e no fim do ciclo de treinamento. Parâmetros como mudanças de peso, massa muscular e percentual de gordura são levados em consideração.
“Este exame é bastante importante partindo do princípio que velocidade e saltos são provas de potência. Então, quanto menos gordura e mais massa magra, melhor o atleta vai reagir aos movimentos. Assim podemos individualizar e adequar o treinamento para aquele atleta em específico, e depois podemos verificar se o objetivo foi alcançado ou não”, disse Fábio Dias, técnico de atletas de velocidade do Comitê Paralímpico Brasileiro.
O grupo de atletas volta seu foco às competições deste mês. No sábado, 6, haverá a disputa do Desafio CPB/CBAt. Ainda em São Paulo, de 23 a 25, acontecerá o Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo. Ambas as competição acontecerão no Centro de Treinamento Paralímpico.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)