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Velocista Lorena Spoladore busca índice para Mundial de atletismo no 2º Desafio CPB/CBAt de 2023

Lorena Spoladore (centro) é conduzida por seu atleta-guia Renato Ben Hur após prova no CT Paralímpico | Foto: Ale Cabral / CPB

A paranaense Lorena Spoladore será uma das atletas que buscarão índice para o Mundial de atletismo durante o 2º Desafio CPB/CBAt de 2023, que acontecerá neste domingo, 23, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Desta vez, vão participar somente atletas paralímpicos, sendo 36 masculinos e 23 femininas.

Serão disputas em provas de pista, como 100m, 200m, 400m, 1.500m, e salto em distância, e provas de campo, como arremesso de peso e lançamentos de dardo e disco.

Para a atleta da classe T11 (para atletas com deficiência visual), a competição nacional servirá para melhorar os tempos e buscar sua vaga para o Mundial de Paris 2023, marcado de 8 a 17 de julho. 

“As expectativas são as melhores possíveis. Neste ano, fizemos marcas expressivas tanto nos 100m quanto nos 200m. Para estas duas próximas etapas do Desafio CPB/CBAt, o objetivo é melhorar os tempos que já foram estabelecidas. A dos 200m está bem perto do índice [do Mundial]. Mas estou procurando correr sem pressão, sem me cobrar tanto. Quero fazer o que eu amo, que é competir”, afirmou a atleta cega devido a um glaucoma congênito desde os primeiros dias de vida.

De acordo os critérios de convocação do CPB, o índice dos 200m para a classe T11 feminina é de 24s92. No Circuito Loterias Caixa de atletismo, realizado em março, a paranaense venceu a prova dos 200m em 24s98 e quase quebrou a marca nacional dos 24s60 de Terezinha Guilhermina, em 2012.

“Os nossos treinos estão sendo programados para que tenhamos um pico de performance no período do Mundial”, completou.

Em Mundiais, Lorena já conquistou bronze nos 100m e nos 200m em Dubai 2019; prata no salto em distância em Doha 2015; e ouro no salto em distância em Lyon 2013.

Entre outros competidores, estarão presentes medalhistas paralímpicos como a baiana Raíssa Machado, prata no lançamento de dardo da classe F56 (atletas que competem em cadeiras) nos Jogos de Tóquio 2020; o carioca Wallace dos Santos, ouro no arremesso de peso da classe F55 (cadeirantes) em Tóquio 2020; a sul-mato-grossense Silvânia Costa, ouro no salto em distância da classe T11 (cegas) nos Jogos do Rio 2016 e Tóquio 2020; e o paranaense Vinícius Rodrigues, prata nos 100m da classe T63 (atletas que competem com prótese) nos Jogos de Tóquio 2020.

A primeira etapa do Desafio foi realizada no último sábado, 15, com destaque para o atleta fluminense Bruno Araújo, que correu os 100m da classe T47 (deficiência nos membros superiores) em 11s05, melhor marca de sua carreira e a sexta do mundo no ano.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 
Os atletas Raíssa Machado, Silvânia Costa, Wallace dos Santos e Vinícius Rodrigues são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.

Patrocínios
O atletismo tem o patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
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  • Estácio
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FORNECEDORES

  • Max Recovery