Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

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Veja o que disseram os vencedores de cada modalidade do Prêmio Paralímpicos 2022

Gabriel Feitosa comemora com troféu de melhor atleta de rúgbi em cadeira de rodas | Foto: Ale Cabral / CPB
O Prêmio Paralímpicos, maior premiação do paradesporto nacional e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2011, homenageou atletas de 24 modalidades na noite desta quarta-feira, 8, em cerimônia online realizada no Tokio Marine Hall, na capital paulista. A solenidade foi transmitida ao vivo pelo Instagram e YouTube do CPB, com a apresentação da jornalista Mari Palma e do triatleta Ruiter Silva. 

Em sua 11ª edição, o Prêmio Paralímpicos reconheceu os feitos dos atletas que se destacaram nas competições ao longo de 2022, ano em que o Brasil conquistou 95 medalhas – 26 de ouro, 20 de prata e 49 de bronze – em Mundiais. 

A eleição dos 24 vencedores foi feita por uma comissão interna do CPB, a partir de uma lista enviada pelas confederações responsáveis por cada uma das modalidades representadas na premiação. Vale destacar que atletismo, halterofilismo, natação e tiro esportivo são modalidades gerenciadas pelo próprio CPB.

A premiação continuará nesta quarta-feira, 9, com a entrega de mais 11 troféus em evento que também será realizado no Tokio Marine Hall. No entanto, desta vez, a solenidade terá a transmissão do SporTV 3, a partir das 19h. Os vencedores que serão anunciados no segundo dia do Prêmio Paralímpicos pertencem às categorias: Aldo Miccolis, Personalidade Paralímpica, Prêmio Caixa, Memória Paralímpica, Melhor Técnico Individual, Melhor Técnico Coletivo, Prêmio Braskem, Atleta Revelação, Melhor Atleta Masculino, Melhor Atleta Feminino e o Atleta da Galera

Essa última categoria é a única que terá um premiado escolhido por meio de eleição popular. A votação é feita por este link e será encerrada durante a solenidade. este ano, os concorrentes são: Carol Santiago (natação), Gabriel Araújo (natação), Raíssa Machado (atletismo), Samuel Oliveira (natação) e Vinícius Rodrigues (atletismo). Esses cinco atletas foram indicados após uma eleição feita entre os colaboradores do CPB, o Conselho de Atletas do Comitê, jornalistas e patrocinadores (Loterias Caixa e Braskem). 

Conheça os atletas premiados nas 24 modalidades e veja o que cada um disse na premiação desta quarta-feira: 

ATLETISMO – Petrúcio Ferreira
@petrucio_t47

“Isso é fruto de um grande trabalho, estou há nove anos no esporte paralímpico e muito feliz com os resultados da última temporada. Receber um prêmio como esse é um grande reconhecimento para nós, atletas. Participar de uma etapa da Diamond League no ano passado, foi um grande prazer. Foi a primeira participação de um atleta paralímpico, então, levar o nome do paradesporto a esse nível foi uma enorme gratificação”

Nascimento: 18/11/1996, São José do Brejo do Cruz
(PB)
Classe: T47
História: Petrúcio sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e precisou amputar parte do braço esquerdo, abaixo do cotovelo. O paraibano gostava de jogar futsal e sempre foi
muito rápido. A velocidade chamou a atenção de um treinador que o convidou para o atletismo.
Principais conquistas em 2022: Bateu o recorde mundial nos 100m com a marca de 10s29 e, nos
200m, com 20s83.

BADMINTON – Vitor Tavares
@vitorgtavares

“Muito prazeroso estar aqui, sabendo que o trabalho não é só meu. Todo mundo que me apoia. CPB, treinador, equipe toda, para poder chegar em Paris 2024 ainda bem melhor. Nós sabemos que tudo que estamos fazendo está surtindo efeito”

Nascimento:
07/03/1999, Curitiba (PR)
Classe: SH6
História: Vitor possui hipocondroplasia congênita, popularmente conhecida como nanismo. Em 2016, conheceu o badminton no colégio, por meio de um professor que dava aulas para crianças e atletas de alto rendimento.
Principais conquistas em 2022: Vice-campeão nas duplas e bronze no individual no Mundial de badminton de Tóquio.

BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS  – Leandro de Miranda
@demirandaleandro

Nascimento:
27/08/1982, Guarulhos (SP)
Classe: 4.5
História: Aos 18 anos, Leandro foi atropelado por uma moto e teve a perna esquerda amputada acima
do joelho. Já gostava de basquete, mas durante a reabilitação teve contato com a modalidade adaptada. No ano seguinte ao acidente, começou a praticar o esporte.
Principais conquistas em 2022: Campeão brasileiro da 1ª divisão e campeão paulista.

BOCHA – Andreza Vitória
@andrezavitoria124

“Orgulho. Por todo um ano de trabalho”

Nascimento:
29/01/2001, Recife (PE)
Classe: BC1
História: Aos 2 anos de idade, foi diagnosticada com a Síndrome de Leigh, uma doença neurodegenerativa hereditária rara que afeta o sistema nervoso central e é considerada característica da paralisia cerebral. Ingressou na bocha em 2015 e foi campeã mundial em 2022, no Rio de Janeiro.
Principais conquistas em 2022: Ouro no Mundial de bocha do Rio de Janeiro.

CANOAGEM – Igor Tofalini
@igortofalini

“Todos os esportes têm as suas dificuldades. O ano de 2022 foi um ano abençoado para mim, conquistei muitos títulos, agradecer a meus treinadores, a meu fisioterapeuta, todos os atletas que estão lado a lado comigo. Essa vitória é nossa. O esporte trasformou a minha vida”

Nascimento: 12/04/1983, Cambé (PR)
Classe: VL2
História: Igor era peão de rodeio até 2011, ano em que caiu de um touro, levou um pisão do animal nascostas e ficou paraplégico. Começou na natação, mas logo recebeu o convite do técnico Gelson
Moreira Souza, no Iate Clube de Londrina, para migrar à canoagem adaptada.
Principais conquistas em 2022: Ouro no Mundial e Parapan-Americano de canoagem, no Canadá.

CICLISMO –  Lauro Chaman
@laurochaman

“Muito grato e feliz em receber o prêmio de melhor atleta do ano no ciclismo. Esse foi o sétimo ano seguido. Muito obrigado ao CPB, à Confederação Brasileira de Ciclismo e a todos que fazem parte de todo esse longo e árduo processo. Muito obrigado a toda minha família, aos amigos, patrocinadores e a todos que torcem por nós”. 

Nascimento: 25/06/1987, Araraquara (SP)
Classe: C5
História: Lauro perdeu o movimento do tornozelo após uma operação. Aos 16 anos, começou no
ciclismo convencional e iniciou no paralímpico com 22, em provas de pista e estrada.
Principais conquistas em 2022: Prata no Mundial de ciclismo de estrada, no Canadá; bronze na prova Omnium do Mundial de ciclismo de pista, na França.

ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS – Jovane Guissone
@jovaneguissone

“Fico muito feliz com essa quantidade de prêmios igual ao Daniel [Dias]. Passaram tantos atletas na esgrima e eu continuo conquistando este troféu. Estou muito feliz. Para nós, atletas, é uma grande vitória esse prêmio. Levar esse troféu para casa, além das medalhas, é uma grande honra. Estou desde a primeira edição participando desta premiação e o troféu deste ano está muito lindo. Agradecer ao CPB, à Confederação de Esgrima, ao Bolsa Atleta, sem vocês, os atletas não são nada”

Nascimento: 11/03/1983, em Barros Cassal (RS)
Categoria: B
História: Jovane teve uma lesão na medula aos 22 anos causada por disparo de arma de fogo durante
um assalto. Três anos depois do ocorrido, passou a treinar a esgrima e se identificou com a modalidade.
Principais conquistas em 2022: Ouro no florete categoria B na etapa da Copa do Mundo de São Paulo e na espada categoria B na etapa da Copa do Mundo, Hungria.

ESPORTES DE INVERNO – Cristian Ribeira 
@cristian.w

Nascimento:
13/11/2002, Cerejeiras (RO)
Modalidade: Esqui cross-country
História: Cristian nasceu com artrogripose – doença congênita das articulações das extremidades – e, em busca de tratamento, mudou-se de Rondônia para São Paulo. Começou no esporte com 13 anos. Aos 15, foi o atleta brasileiro mais jovem a participar dos Jogos Paralímpicos de Inverno PyeongChang 2018.
Principais conquistas em 2022: Prata na prova rápida de esqui cross-country no Mundial na Noruega; bronze na prova de 5km de esqui crosscountry na etapa da Copa do Mundo na Finlândia.

FUTEBOL DE CEGOS – Maicon Mendes
@maiconjr.oficial

“É um grande orgulho estar aqui hoje, conquistando o Prêmio Paralímpicos depois de um ano incrível para mim. É muito especial, estou muito orgulhoso. Agradecer à minha família, esposa, aos amigos, à equipe que eu jogo. É uma emoção gigante e me motiva a buscar por mais. Representar a Seleção Brasileira é um orgulho para mim. O foco tem de continuar”

Nascimento: 01/06/2000, Maraú (BA)
Posição: Ala
História: Maicon perdeu a visão devido ao glaucoma congênito. O atleta conheceu o futebol de cegos aos 15 anos e, aos 17, participou pela primeira vez dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens.
Principais conquistas em 2022: Campeão do Grand Prix da IBSA no México e vice-campeão da Copa América na Argentina.

FUTEBOL PC – Moacir Fernando
@moacir12fernando

“Agradeço ao CPB por esse evento fantástico. É uma emoção muito grande, nervosismo muito grande. Agradecer ao carinho de todos. É uma honra estar aqui com vocês, com todos os atletas, que são verdadeiros herois. Agora é treinar cada vez mais para conquistar o ouro no Parapan de Santiago 2023”

Nascimento: 24/12/1987, Campo Grande (MS)
Categoria: FT1
Posição: Goleiro
História: Moacir teve paralisia cerebral por falta de oxigenação no cérebro, que ocasionou o
comprometimento dos membros do lado esquerdo.
Principais conquistas em 2022: Bronze no Mundial de futebol PC da Espanha.

GOALBALL – Leomon Moreno
@leomonmorenoficial

“A satisfação é total. Coroar todo um planejamento com o tricampeonato mundial no ano passado, é maravilhoso, foi muito importante para a nossa modalidade. Fomos a primeira Seleção a ter três títulos mundiais consecutivos. Agora é correr atrás da medalha de ouro no Parapan de Santiago 2023 e em Paris 2024” 

Nascimento: 21/08/1993, Brasília (DF)
Classe: B1
Posição: Ala
História: Leomon perdeu a visão quando ainda era um bebê, por conta de uma retinose pigmentar. O atleta conheceu a modalidade por meio dos irmãos, que já praticavam o esporte e possuem a mesma doença que ele.
Principais conquistas em 2022: Campeão do Campeonato das Américas, em São Paulo, e do Mundial, em Portugal.

HALTEROFILISMO – Mariana D’Andrea
@maah_dandrea

“Todo o esforço de treinamento é recompensado nas competições quando consigo conquistar uma medalha, melhorar minhas marcas. Esse troféu também é símbolo de toda essa minha dedicação”

Nascimento: 12/02/1998, Itu (SP)
Categoria: Até 73kg
História: Mariana tem nanismo. Seu atual técnico, Valdecir Lopes, a viu na rua, em 2015, e a convidou para praticar halterofilismo.
Principais conquistas em 2022: Ouro no Open das Américas e na etapa da Copa do Mundo de Dubai (individual e por equipes).

HIPISMO – Rodolpho Riskalla

@rriskalla

Nascimento: 29/12/1984, São Paulo (SP)
Classe: III
História: Rodolpho era cavaleiro do hipismo convencional, com passagens pela equipe brasileira. Porém, adquiriu meningite bacteriana em 2015 e teve partes da mão e das pernas (abaixo do joelho) amputadas. O atleta já havia acompanhado competições de hipismo paralímpico e resolveu ingressar na modalidade dois meses após sua recuperação.
Principais conquistas em 2022: Duas medalhas de bronze no Mundial de hipismo na Dinamarca.

JUDÔ – Wilians Araújo
@wilians.araujojudo

“Foi um ano incrível para mim, jamais vivido por mim. Um ano inédito. A última vez que havia conquistado o prêmio tinha sido em 2015. E, quando começou o ano passado, pensei ‘quero ganhar o Prêmio Paralímpicos’. E foi um ano abençoado, sensancional, tenho muito orgulho do ano que tive em 2022. Agradeço aos meus senseis, à CBDV, ao CPB, ao Bolsa Pódio, por toda a estrutura e condições que eles me ofereceram. Descobri também que iria ser pai no ano passado, minha filha nasce daqui uma semana. Foi também um combustível para mim”

Nascimento: 18/10/1991, Riachão do Poço (PB)
Classe: J1
História: Wilians perdeu a visão aos 10 anos em um acidente com tiro de espingarda e começou a praticar judô oito anos depois. Ele tentou praticar natação e futebol de cegos, mas não se adaptou e teve um melhor desempenho no tatame.
Principais conquistas em 2022: Ouro no Mundial no Azerbaijão, e nas etapas da Turquia, do Cazaquistão e do Brasil do Grand Prix.

NATAÇÃO – Carol Santiago
@mariacarolinasantiago

“O que me motiva é acreditar no desafio de estar novamente em uma edição de Jogos Paralímpicos, viver aquilo tudo de novo. Desta vez, com o público torcendo. Chego a me emocionar com esse troféu. Tudo pelo que ele representa. Agradeço ao presidente Mizael Conrado por proporcionar a gente chegar bem preparada ao Mundial de natação do ano passado e ter o resultado que a gente teve” 

Nascimento: 02/08/1985, Recife (PE)
Classe: S12
História: Carol nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico.
Principais conquistas em 2022: Quatro medalhas de ouro e uma de prata em provas individuais, além de duas medalhas de ouro em provas de revezamento no Mundial de Portugal.

REMO – Diana Barcelos e Valdeni Júnior
@dianabarcelos88 – 17/03/1988, Rio de Janeiro (RJ)
@juniorsilvapr3 – 25/12/1989, Florianópolis (SC)

“Esse troféu é uma construção de anos de trabalho. Dá ainda mais força para a gente seguir em frente. O remo é um esporte de muita sincronia, força, confiança. Se não tiver confiança, o barco não anda. A nossa parceria deu certo, a gentre treinou bastante, faltou pouco para a medalha de ouro” – Diana Barcelos

“É um prêmio não só para mim, mas para toda a equipe. Vamos continuar fazendo o grande trabalho que a gente fez no ano passado e que, em 2023, a medalha de ouro venha no Mundial” – Valdeni Júnior  

Classe: PR3
História: Diana sofreu um acidente em 2004 e precisou amputar a perna direita. Em 2016, começou
no remo paralímpico. Já Valdeni sofreu um acidente automobilístico e teve que amputar parte da perna. Em 2018, conheceu o remo através de um projeto.
Principais conquistas em 2022: Bronze nas duplas mistas no Mundial da República Tcheca.

RÚGBI EM CADEIRA DE RODAS – Gabriel Feitosa
@gabrielflima11

“O ano de 2022 foi um ano maravilhoso para o rúgbi brasileiro. Ganhamos da Colômbia na casa deles e, assim, conseguimos a vaga inédita para o Mundial. E esses resultados vieram com muito apoio. Minha família me ajuda bastante. Confiar nos meus companheiros, ver que a gente tem uma equipe, que cuida da minha preparação física, coletiva. Tem muito trabalho por trás da gente que está em quadra”

Nascimento: 06/12/1999, São Paulo (SP)
Classe: 3.5
História: Gabriel nasceu com má-formação nos quatro membros. Ele era jogador de vôlei sentado. Um técnico de rúgbi o convidou para conhecer a modalidade, no fim de 2017. O paulista chegou à Seleção em setembro de 2018.
Principais conquistas em 2022: Bronze no Campeonato Parapan-Americano da modalidade, na Colômbia.

TAEKWONDO – Silvana Fernandes
@silvanatkd

“A luta exige muito foco, preparação. Um detalhe me tirou a chance de disputar a final nos Jogos de Tóquio. Não à toa, cheguei em 2022 com tudo e acabei o ano como a número um do ranking mundial. Agora, é continuar no topo para conseguir a sonhada vaga para Paris 2024. Esse troféu vai para toda a minha família”

Nascimento: 23/04/1999, São Bento (PB)
Classe: K44
Categoria: Até 58kg
História: Silvana tem má-formação congênita no braço direito e começou a praticar atletismo aos 15 anos. Em 2018, conheceu o taekwondo pela internet e procurou locais para iniciar a modalidade. Sua primeira convocação para a Seleção foi em junho de 2019.
Principais conquistas em 2022: Ouro nas etapas do Grand Prix da Bulgária, Inglaterra e Arábia Saudita; campeã no Pan Am Series III de São Paulo.

TÊNIS DE MESA – Bruna Alexandre
@bruninha_alexandre

“Tenho uma equipe muito grande que trabalha comigo tanto no Centro de Treinamento Paralímpico quanto no meu clube. Um atleta não chega sozinho tão longe. Acredito que todo mundo junto faz muita diferença. Eu penso sempre que treinei para isso. E, com isso, ter confiança e foco para jogar. Os chineses são os principais adversários, muito treino, a borracha que eles utilizam. Mas, com o trabalho que realizamos, junto ao Comitê Paralímpico Brasileiro, estamos conseguindo conquistar nossas medalhas também”

Nascimento: 29/03/1995, Criciúma (SC)
Classe: 10
História: Aos seis meses de vida, Bruna teve que amputar o braço direito por consequência de uma trombose, provocada por uma injeção mal aplicada. A jovem começou no tênis de mesa aos 12 anos, influenciada pelo irmão. Até 2009, competiu em torneios apenas para atletas sem deficiência.
Principais conquistas em 2022: Ouro nas duplas mistas e bronze no individual no Mundial da Espanha.

TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS – Ymanitu Silva
@ymanitu

“Todo o trabalho e suor que deixamos nos treinos e competições são muito recompensadores. E esse troféu representa isso. O tênis em cadeira de rodas exige sempre estar em competição para se manter em alto nível. Agradeço ao CPB e aos meus patrocinadores por tornarem isso uma realidade”

Nascimento: 23/04/1983, Tijucas (SC)
Categoria: Quad
História: Ymanitu sofreu um acidente de carro em 2007 e ficou tetraplégico. Durante a reabilitação, conheceu o tênis em cadeira de rodas e se encantou, a qual passou a dedicar-se profissionalmente.
Principais conquistas em 2022: Bronze na categoria quad, por equipes, no Mundial de Portugal; vice-campeão em duplas no Grand Slam de Roland Garros.

TIRO COM ARCO – JANE KARLA
@janetiroarco

Nascimento: 06/07/1975, Goiânia (GO)
Categoria: Composto
História: Jane teve poliomielite aos três anos de idade. Começou a praticar tênis de mesa com 28 e migrou para o tiro com arco após 11 anos.
Principais conquistas em 2022: Ouro no individual e nas duplas no Parapan-Americano de tiro com arco no Chile.

TIRO ESPORTIVO – Alexandre Galgani
@alexandre_galgani

“É sempre um prazer ser premiado como o melhor da nossa modalidade. O tiro é muito dinâmico, o foco e a respiração são muito importantes. A concentração é fundamental. Esse troféu vai aos meus patrocinadores, familiares e ao CPB”

Nascimento:
25/04/83, Sumaré (SP)
Classe: SH2
História: Aos 18 anos, Alexandre mergulhou em uma piscina, bateu a cabeça no fundo e sofreu uma lesão na coluna, que o deixou tetraplégico. Ele sempre esteve em contato com o tiro ao brincar com carabinas de chumbinho. Em 2013, conheceu o então treinador da Seleção Brasileira, James Walter, e foi a Curitiba (PR) para receber orientações sobre o esporte.
Principais conquistas 2022: Sétimo colocado na carabina R5 no Mundial dos Emirados Árabes.

TRIATLO – Jéssica Ferreira
@jessicamessali

Nascimento: 29/10/198, Jaboticabal (SP)
Classe: PTWC
História: Jéssica ficou paraplégica após um acidente de carro em 2013. Logo após sua recuperação conheceu o ciclismo e obteve rápido destaque. Começou no triatlo em 2017. Em julho de 2021, Jéssica sofreu queimaduras nos pés e pernas, de 2º e 3º graus, na sauna, e precisou amputar parte do pé.
Principais conquistas em 2022: Bronze no Mundial de triatlo dos Emirados Árabes. 

VÔLEI SENTADO – Janaína Petit
@janainapetit

“O título no Mundial era uma conquista muito almejada pela Seleção Brasileira de vôlei sentado. E nós conseguimos em 2022 atingir esse objetivo. Foi tão emocionante, pois foi depois de tanto tempo que ficamos tentando. E conseguir essa vaga antecipada para Paris 2024 foi maravilhoso. Agora é trabalhar para conquistar o ouro nos Jogos Paralímpicos também”

Nascimento: 16/07/1977, Varginha (MG)
Classe: VS
Posição: Levantadora e atacante
História: Janaína foi atropelada por um ônibus aos 18 anos, quando estava a caminho do treino de vôlei. Após 14 anos começou a treinar na modalidade paralímpica.
Principais conquistas em 2022: Campeã no Mundial da Bósnia.

Patrocínio
O Prêmio Paralímpicos é apresentado pelas Loterias Caixa.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery