Tóquio 2020 convidou nesta quarta-feira, 2, a população japonesa a dar ao Comitê Organizador dos Jogos dispositivos eletrônicos antigos ou que seriam descartados. A ideia é de que metais sejam utilizados para a produção das medalhas que serão distribuídas a atletas nos próximos Jogos.
O projeto ressalta o comprometimento de Tóquio 2020 em engajar toda a população japonesa e oferecer a oportunidade para que todos tenham seus papéis na preparação para os Jogos. A ideia também remete à Recomendação 4 da Agenda Olímpica 2020, que diz que a sustentabilidade deve estar integrada a todos os aspectos de planejamento e execução de uma edição dos Jogos.
O Comitê Organizador visa coletar pelo menos oito toneladas de metal – 40kg de ouro, 4.920kg de prata e 2.944kg de bronze. Após o processo de produção, se transformarão em duas toneladas – o montante necessário para produzir as 5.000 medalhas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio.
Duas empresas foram selecionadas como parceiras nesta iniciativa, em reunião do Comitê Executivo de Tóquio 2020. A NTT DOCOMO e a Japan Environmental Sanitation Center (JESC) foram escolhidas. A partir de abril, caixas para coleta serão instaladas em mais de 2.400 lojas da NTT DOCOMO, além de um número ainda não definido de outros espaços públicos.
A coleta será encerrada quando a meta de 8 toneladas for atingida. Mais detalhes da estratégia de coleta serão anunciados no momento mais apropriado.
“Atletas paralímpicos trabalham duro todos os dias para alcançar o pódio. Pudemos conquistar nossas medalhas com o suporte de muitas pessoas. Eu acredito que a medalha alimente esperança e sonhos nas pessoas e no futuro do esporte paralímpico”, disse Daisuke Ikezaki, medalhista de bronze do Japão no rúgbi em cadeira de rodas.
Com informações do Comitê Paralímpico Internacional
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro.