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Seleções feminina e masculina de basquete em cadeira de rodas treinam no CT Paralímpico

A Atleta da Seleção Brasileira de basquete em cadeira de rodas Paola Klokler | Alessandra Cabral/CPB

As seleções feminina e masculina de basquete em cadeira de rodas estão reunidas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, a partir desta segunda-feira, 6, até o próximo sábado, 11, com foco na preparação para o Mundial da modalidade, que acontece em junho, em Dubai.

É a primeira reunião da equipe feminina em 2023. Já o time masculino faz sua segunda passagem pelo CT neste ano – os atletas realizaram suas primeiras atividades em fevereiro.

“Essa semana é muito importante para passar para as atletas a filosofia de jogo que estamos implantando. Também vamos apresentar as práticas que devem ser exercitadas por elas no trabalho em seus clubes durante o ano”, disse Martoni Moreira, treinador da Seleção feminina.

O treinador comandou o time durante os Jogos Paralímpicos do Rio e reassumiu o posto em janeiro deste ano.
O principal objetivo de 2023 para a equipe é conseguir uma vaga para os Jogos Paralímpicos de Paris de 2024. Para isso, a seleção precisa vencer o Parapan-Americanos de Santiago no final do ano, no Chile. Outra opção é conseguir uma segunda colocação e buscar a vaga na repescagem, explica Martoni.

A principal novidade para as seleções em 2023 é a implantação de uma seleção permanente. Quinze atletas de cada equipe foram selecionados para integrar o elenco durante todo o ano, período no qual também receberão apoio financeiro das Loterias Caixa.

A capixaba Jéssica Santana, que disputou os Jogos do Rio 2016, retornou à Seleção no final de 2022 e ganhou espaço na equipe permanente. A atleta comemorou o novo incentivo.

“Para nós, é uma segurança que permite nos dedicarmos ainda mais durante todo o ano. Isso é importante porque a maior parte do treinamento acontece em nossos clubes”, apontou.

A paulistana Paola Klokler, que está na seleção desde 2012, diz acreditar que o grupo está em ascensão. “Estamos com uma equipe coesa e com atletas engajadas com o trabalho.”

Para ela, a criação da seleção permanente permite que mais jogadoras possam se dedicar exclusivamente à carreira de atleta. Também incentiva o investimento em produtos e serviços que possam ajudar no seu desenvolvimento, como treinos em academia ou suplementação.

Equipe masculina
Na seleção masculina, o momento é de renovação, com seis dos 15 convocados vindos da equipe que disputou o mundial sub-23 no ano passado, conta o técnico Itamar Luiz.

O treinador também deu a primeira oportunidade no time principal a Guilherme Alves Lourenço, de 29 anos, atleta gaúcho e que treina na cidade de Maringá (PR).

“Todo atleta sempre treina para chegar em uma seleção. Isso é mais uma conquista que mostra que estou no caminho certo. Foi um divisor de águas para me motivar a treinar mais”, disse o atleta.

Guilherme disse estar sendo bem recebido pelos colegas da Seleção, a maioria deles já conhecidos por serem adversários frequentes no Campeonato Brasileiro da modalidade. Agora o momento é de se adaptar a um novo ritmo de treinamento.

“No clube, treinamos para ganhar de outras equipes nacionais. Aqui, treinamos para ganhar de outras seleções. O foco e a intensidade mudam. A Seleção exige mais performance, desempenho, dedicação”, analisou.

Patrocínio
O basquete em cadeira de rodas é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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