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Seleções de goalball do Canadá e do Japão fazem intercâmbio com Brasil no Centro de Treinamento Paralímpico

Delegações de Brasil, Japão e Canadá reunidas na quadra de goalball do CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Divulgação

Doze atletas estrangeiros, das seleções masculinas do Canadá e do Japão, estão no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para realizar uma semana de intercâmbio e partidas amistosas com a Seleção Brasileira, atual campeã paralímpica e  tricampeã mundial.

Os jogadores chegaram no CT na última quinta-feira, 29, e ficarão concentrados até quinta-feira, 6. A equipe brasileira também está no local, com uma delegação formada por nove atletas.

“Foi muito bom sermos chamados para essa semana de treinamento com duas equipes muito competitivas. Não se rejeita a oportunidade de estar junto dos melhores”, disse Nathalie Seguin, treinadora do Canadá há 11 anos e também presente no CT.

Ela explicou que, devido às grandes dimensões de seu país, a seleção canadense se reúne apenas a cada três ou quatro meses para treinar, o que valoriza ainda mais o intercâmbio. Além disso, ainda de acordo com a técnica, os treinadores brasileiros são muito abertos para trocar experiências e dividir novos exercícios aplicados a seus jogadores. “Este é o melhor ambiente em que se pode trabalhar”, afirmou.

Um dos atletas do time canadense, Douglas Ripley, 49, contou estar pela quarta vez no Brasil. O jogador elogiou a qualidade do Centro de Treinamento Paralímpico e o ambiente para o desenvolvimento do goalball no país, que, em sua avaliação, conta com boa quantidade de clubes, associações, atletas e campeonatos. “Gostamos de vir para entender como o goalball acontece aqui. É algo que gostaríamos de fazer no nosso país também. Além disso, poder estar ao lado de um time que vem sendo consistentemente campeão é tudo o que se pode querer”, disse Douglas.

O canadense também disse estar satisfeito com a possibilidade de estreitar a relação com os jogadores brasileiros para além das quadras. “O goalball é uma linguagem universal. Mas também é muito bom estar em situações mais relaxadas”, afirmou o atleta, que tem deficiência visual congênita e, além de se dedicar ao esporte, trabalha como massoterapeuta.

O japonês Yuta Kawashima, 28, disse que treinar junto da Seleção Brasileira exige muita concentração. “O Brasil é muito forte. Se cometemos um pequeno erro, já não temos como vencer. Precisamos praticamente atingir a perfeição para poder ganhar”.

Yuta contou que, desde os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, o interesse pelo goalball cresceu muito no país. O atleta, que ficou cego aos dez anos e aprendeu a jogar na escola, destacou que existem campeonatos em seu país abertos para pessoas sem deficiência e o esporte é assunto frequente nas mídias sociais.

Japão e Canadá estarão em quadra no mês de agosto nos Jogos Mundiais da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês), em Birmingham, Inglaterra. A competição será classificatória para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. A Seleção Brasileira já tem vaga assegurada, pois venceu o Mundial de 2022, em Portugal.

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