A Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD) começou a aplicar a neuropsicologia no desenvolvimento tático e técnico dos atletas durante a 2ª Semana de Treinos do ano no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
Durante esta fase, o psicólogo do esporte, Carlos Bianchini, utilizou a tecnologia associada à ciência para aperfeiçoamento do desempenho dos atletas. “Nesta etapa, a CBVD está trazendo a neurociência do esporte. Os jogadores estão sendo submetidos a testes de neurofeedback [técnica não-invasiva que busca modificar os padrões de ondas cerebrais do paciente], estimulação transcraniana por corrente contínua [uso de correntes magnéticas para regular o funcionamento cerebral] e estimulação do nervo vago [nervo que conecta o cérebro a uma série de órgãos vitais]”, explicou.
De acordo com o presidente da CBVD, Ângelo Alves Neto, as inovações têm sido uma constante nas Seleções. “Estamos trazendo o que é de mais moderno para contribuir com os resultados dentro das quadras. Na fase de treinamento passada, foi utilizado um equipamento de laser único no Brasil, agora, estamos colocando a neurociência psicológica, a partir da qual os atletas terão todo o mapa mental para aprimorar a tomada de decisões e a técnica”, disse.
A Segunda Semana de Treinamentos teve início no dia 17 de fevereiro, inicialmente com a Seleção feminina, que esteve no CT até o último sábado, 24. As atividades da Seleção masculina começaram também no dia 24 e vão até o próximo sábado, 2.
*Com informações da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD).
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Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)