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Seleções Brasileiras de goalball trocam de comando após títulos das Américas

O tecnico Alessandro Tosim (centro) orienta os atletas Parazinho (esq.) e André Dantas durante Campeonato das Américas de Goalball no CT Paralímpico | Foto: Ale Cabral/CPB

As Seleções Brasileiras de goalball trocaram de comando técnico após as conquistas do Campeonato das Américas, no último mês de fevereiro, no CT Paralímpico. Alessandro Tosim não é mais o treinador da Seleção Brasileira masculina de goalball. Passados 13 vitoriosos anos no cargo, uma das maiores referências na modalidade dentro e fora das quadras pretende descansar e ficar mais perto da família. No seu lugar, assume Jônatas Castro, que vinha dirigindo a Seleção feminina da modalidade, que ficará agora sob comando de Gabriel Goulart. Assistente de Tosim no masculino, Diego Colletes também deixa o cargo e será substituído por Fábio Brandolin.

“É momento de refletir e estar mais próximo da minha família, da minha filha. Foram 13 anos distantes. Minha filha está completando 14 anos, tempo em que me dediquei ao goalball e acabei deixando a família um pouco de lado. Quero tentar estar mais perto delas, curtir o goalball de outra forma e, principalmente, descansar um pouco após tantas vitórias”, diz Tosim, que em mais de uma década enfileirou diversas conquistas. As principais foram:

Jogos Paralímpicos
Ouro em Tóquio 2020
Bronze na Rio 2016
Prata em Londres 2012

Campeonatos Mundiais
Ouro em Malmö 2018
Ouro em Espoo 2014

Jogos Parapan-Americanos
Ouro em Lima 2019
Ouro em Toronto 2015
Ouro em Guadalajara 2011

Campeonatos das Américas
Ouro em São Paulo 2022
Ouro em São Paulo 2017

“O sentimento que fica é de dever cumprido. Falo com muito orgulho que, lá em 2009, quando começamos, tínhamos uma equipe muito modesta. E eu entrego o cargo com uma equipe muito vitoriosa. Costumo comparar que, se nós tivemos o Dream Team no basquete, temos o Dream Team no goalball, que é a Seleção Brasileira. São muitos atletas qualificados, de altíssima performance esportiva. Em cada fase de treinamento, temos oito atletas que seriam titulares em qualquer seleção do mundo”, garante o treinador, fazendo a comparação com o famoso time de basquete norte-americano que encantou o mundo nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992, quando reuniu atletas como Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird.

“É um orgulho ter virado uma referência no goalball mundial. Fico feliz por todo o resultado, o trabalho feito não só na quadra, mas na parte acadêmica. Agora é contribuir dessa forma, com artigos, fazendo pesquisa, que é o que gosto muito. Mas deixar claro que não larguei o goalball. Já estou com a escolinha novamente no Peama, de Jundiaí, começaremos os treinamentos na próxima semana. Estou feliz por tudo, e por retomar as origens, trabalhar com crianças com deficiência visual. E, mais adiante, voltar a trabalhar com um time competitivo no cenário nacional”, projeta Tosim, de 46 anos.

“Só tenho a agradecer à CBDV, do presidente a todos os demais membros. Hoje, tenho certeza absoluta de que é uma das maiores Confederações que temos no país, seja do esporte olímpico ou paralímpico. Somos uma referência. Qualquer confederação do Brasil, se quiser aprender como ser uma entidade com profissionais do mais ato gabarito, basta se espelhar na CBDV que terá sucesso”, finaliza.

Nova comissão

Após assumir a Seleção feminina ao fim dos Jogos de Tóquio, o paraibano Jônatas Castro, de 39 anos, terá a tarefa de manter os rapazes no topo do ranking. Este ano haverá Campeonato Mundial, a princípio em junho, ainda sem local definido – a China seria o país-sede, mas abriu mão por conta da pandemia.

“Todas as seleções se espelham no nosso time e no trabalho que aqui é realizado. Por isso, o grande desafio vai ser manter o processo de inovação para que possamos permanecer um passo adiante dos principais concorrentes”, avalia.

Já o desafio de conduzir as mulheres no Mundial ficará a cargo do então auxiliar de Jônatas, o mineiro Gabriel Goulart, que foi campeão brasileiro em 2021 com as meninas do Cetefe, de Brasília – onde jogam as alas Jéssica e Kátia, destaques da Seleção na conquista do último Campeonato das Américas.

“Foi muito importante essa experiência que tive no trabalho com o Jônatas, principalmente dessa competição internacional ser no Brasil, poder viver com calma cada detalhe. Minha expectativa é muito grande pois temos uma equipe forte com meninas talentosas. O objetivo é manter o trabalho que vinha dando certo. Não tem por que mudar. O que vou acrescentar é meu método de trabalho, coisas do dia a dia. Mas a linha é a mesma”, explica Gabriel, que terá como auxiliar o preparador físico Márcio Rafael.

Tosim fez questão de desejar sucesso aos novos treinadores do Brasil: “O Jônatas, além de profissional do mais alto gabarito, é uma pessoa ética, um ser humano fantástico. O Gabriel, que está assumindo agora a Seleção feminina, terá uma missão bastante difícil, mas tenho certeza de que, com muito trabalho e amor, vai atingir os lugares mais altos do pódio. E podem contar comigo no que for necessário.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
 

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