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Seleção masculina de basquete em CR enfrenta Porto Rico pelas quartas da Copa América neste sábado; equipe feminina faz semis contra EUA

Luciano da Silva (c) segura a bola e se prepara para arremesso durante jogo diante da Argentina no CT Paralímpico | Foto: Victor Michel / CBBC / Divulgação

A Seleção Brasileira masculina foi derrotada pela Argentina por 38 a 53 na noite desta sexta-feira, 15, pela última rodada do Grupo B da Copa América da modalidade, que acontece no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e agora vai enfrentar Porto Rico pelas quartas de final da competição. Já a equipe nacional feminina derrotou a Guatemala por 62 a 29, mais cedo, e também avançou de fase, quando fará a semifinal diante dos Estados Unidos.

Com a derrota, o time masculino se classificou em segundo lugar no Grupo B da Copa América, com três pontos, atrás somente da mesma Argentina. O confronto contra os porto-riquenhos, terceiros colocados da Chave A, será neste sábado, 16, às 17h, no CT Paralímpico. 

O torneio continental reune sete seleções masculinas e oito femininas, sendo que os homens disputarão quatro vagas para o Mundial em Dubai, marcado para novembro deste ano. Já as mulheres irão competir por três vagas para esta mesma competição.

“Trabalhamos duro para esse jogo contra a Argentina, mas enfrentamos uma equipe que conhecia bastante os jogadores do Brasil. Agora, é levantar a cabeça e saber que o caminho daqui em diante é mais difícil. A gente quer a vaga para o Mundial, mas também queremos elevar o nome do Brasil no basquete em cadeira de rodas”, afirmou Ana Cardoso, treindora da Seleção masculina.

Já Seleção Brasileira feminina volta à quadra neste domingo, 17, às 15h, para enfrentar os Estados Unidos, pelas semifinais da competição. A outra semi entre as mulheres será entre Canadá e Argentina, no mesmo dia, às 10h15, também no CT Paralímpico. 

“Usamos o jogo de hoje para fazer alguns testes. Agora, vamos aproveitar a folga [deste sábado] para realizar alguns treinos específicos. Sabemos que os Estados Unidos têm uma transição muito forte. O nosso auxiliar acompanhou o jogo delas em outra quadra do CT, que aconteceu no mesmo horário do que o nosso, para fazer avalições e análises do ataque e defesa das norte-americanas. Esperamos supreendê-las”, disse Rogério Pinheiro, treinador da Seleção Brasileira feminina.

OS JOGOS    

A Seleção masculina começou o jogo com muitas dificuldades diante da Argentina. Apesar do equílibrio em quadra, os brasileiros cometeram muitos erros na transição da defesa para o ataque, o que facilitou os argentinos ficarem mais com a bola e ficarem na frente do placar por quase toda a duração do confronto. 

No segundo quarto, a Argentina começou a abrir vantagem no marcador e foi para o intervalo vencendo por 30 a 20. Adrian Perez, com 18 pontos, foi o cestinha da partida. 

Na etapa final, empurrado pela torcida que compareceu às arquibancadas do CT Paralímpico, o Brasil buscou impor mais força e velocidade em quadra. Mesmo assim, os argentinos conseguiram manter uma média de 15 pontos à frente do marcador e encerraram a partida em 53 a 38.

“Temos de repensar, sentar e conversar. Analisar em quais situações erramos. O volume do nosso jogo deveria ter sido bem maior. Agora é corrigir e ir para o tudo ou nada para a próxima fase”, alertou Luciano da Silva, que foi o melhor reboteiro da partida, com 25 rebotes, e o segundo maior pontuador, com 15 pontos anotados. 

Já a Seleção feminina começou o jogo com mais foco na marcação e alguns erros em arremessos próximos à cesta, o que fez com que o placar se mantivesse pequeno nos primeiros minutos do jogo. O primeiro quarto acabou em 18 a 4 e o segundo em 24 a 13.

No segundo tempo da partida, o Brasil optou por fazer bloqueios na entrada do garrafão e deixar apenas os arremessos de três pontos como opção dos ataques da Guatemala. Com isso, as donas da casa conseguiram administrar o jogo e mantiveram o controle do confronto até o zerar do cronômetro, com o placar de 62 a 29.

“Como todo adversário, a gente procurou respeitar. Mas cadenciamos a partida, foi um jogo mais tranquilo. Agora, será um confronto muito mais difícil, com expectativa alta, é uma outra fase. Vai ser uma partida que precisaremos imprimir bastante força, mas estamos preparadas para isso”, apontou a capixaba Silvelane Oliveira, que acabou a partida como uma das melhores em assistência, com quatro, e a segunda maior pontuadora, com 10 pontos. 

Ao todo, participam da Copa América oito equipes femininas e sete masculinas. As equipes femininas que participam desta competição são Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Canadá, Guatemala, México e Estados Unidos. Já no masculino participam Argentina, Brasil, Colômbia, Venezuela, Canadá, Estados Unidos e Porto Rico.

A Copa América de basquete em cadeira de rodas é organizada pela Confederação Brasileira de Basquete em cadeira de rodas (CBBC) e pela divisão das Américas da Federação Internacional da modalidade (IWBF). 

Os jogos têm sido transmitidos ao vivo pela CBBC em seu canal no Youtube e pela BandSports. O campeonato é aberto ao público, com entrada gratuita. 

Confira o jogo das quartas de final da Copa América da Seleção masculina:

Sábado, 16
17h BRASIL x Porto Rico

Confira o jogo da semifinal da Copa América da Seleção feminina:

Domingo, 17
15h Estados Unidos x BRASIL

Confira os jogos da Seleção Brasileira pela primeira fase da Copa América:

MASCULINO

Quarta, 13
BRASIL 66 x 52 Canadá

Sexta, 15
Argentina 53 x 38 BRASIL

FEMININO

Quarta, 13
Canadá 85 x 39 BRASIL

Quinta, 14
Bolívia 16 x 98 BRASIL

Sexta, 15
BRASIL 62 x 29 Guatemala

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