Os mesa-tenistas brasileiros finalizam nesta semana a preparação para o Mundial Individual da modalidade, que acontecerá de 15 a 21 de outubro, nas cidades de Lasko e Celje, na Eslovênia. Os atletas entram na disputa como postulantes a medalhas, por conta dos bons resultados obtidos em competições internacionais, nos últimos anos.
Trata-se de uma mudança de filosofia, que privilegia a qualidade ao invés da quantidade. A Selegação Brasileira neste Mundial conta com 11 atletas. São eles: Cátia Oliveira, Guilherme Costa e Iranildo Espíndola (classe 02); Israel Stroh e Paulo Salmin (classe 7); Danielle Rauen, Jennyfer Parinos e Lucas Carvalho (classe 09); Bruna Alexandre, Cláudio Massad e Diego Moreira (classe 10).
O coordenador técnico das seleções paralímpicas, Paulo Molitor, avalia que o grupo foi muito bem acompanhado, por profissionais experientes, dando todo o suporte para que os atletas possam brilhar na competição.
“Todos os atletas foram e estão sendo acompanhados por nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, dentre outros. Na reta final de preparação, tivemos alguns atletas olímpicos nos auxiliando como sparrings, para simular o mais próximo possível o jogo dos adversários que nossos mesa-tenistas irão enfrentar. Teremos a presença do técnico Alexandre Guizi, que, embora não faça parte do dia a dia com os atletas, conhece todos e, quando acontece um evento grande como esse e precisamos de mais técnicos, sempre é chamado”, explica.
Dentro do planejamento, não há uma meta específica para número de medalhas. Mas existe a certeza de que vários atletas podem subir ao pódio na competição. Basta observar o ranking mundial paralímpico e os últimos resultados. Quatro brasileiros que disputarão a competição estão entre os dez primeiros colocados em suas classes. Outros medalhistas nos últimos Jogos Paralímpicos também estão na lista de favoritos.
“As nossas expectativas são as melhores possíveis. O grupo entendeu muito bem a nossa filosofia de trabalho, que é sempre buscar o melhor de si. Com isso, os resultados aparecem e jogam de igual para igual com qualquer um dentro da sua classe, independentemente se estão jogando com os melhores do mundo”, avalia Paulo Molitor, que detalha a forma como vem trabalhando com estes atletas.
“Nossa ideia principal para cada atleta é fazer eles entendam como funciona a própria classe, ou seja, explorar a fragilidade da deficiência, saber jogar no desequilíbrio do adversário e, o principal, saber jogar taticamente dentro da sua classe. Todos eles absorveram muito bem e vão chegar fortes no Mundial”, avisa.
Time São Paulo
Os atletas Bruna Alexandre, Catia Oliveira, Danielle Rauen, Israel Stroh, Jennyfer Parinos e Paulo Salmin são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 62 atletas e seis atletas-guia de dez modalidades.
*Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)