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Seleção de parataekwondo treina e busca atletas para os Jogos de 2020

Em 2015, foi anunciado que o taekwondo – junto com o badminton – faria parte do programa paralímpico, com estreia marcada para 2020, nos Jogos de Tóquio. Desde então, a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTkd), com o coordenador-técnico do parataekwondo, Rodrigo Ferla, e o técnico da equipe, Alan Nascimento, estão trabalhando para desenvolver a modalidade em todo o Brasil e formar ainda mais atletas para integrar a Seleção Brasileira.

Nesse contexto, alguns atletas foram convocados para treinar no CT Paralímpico, em São Paulo, durante esta semana (entre os dias 5 e 9 de fevereiro). Essa é uma preparação para que novos lutadores façam parte da Seleção Brasileira de parataekwondo, que hoje conta com três integrantes (Nathan Torquato, Debóra Menezes e Cristiana Nascimento).

“Com a Seleção a gente está fazendo da seguinte forma, no boca a boca mesmo. Falamos ‘gente, estamos precisando de atletas, se vocês souberem de alguém que está querendo migrar, venha para cá”, contou Alan.

Porém, essa busca por novos atletas tem algumas regras. Para competir nos Jogos Paralímpicos é preciso ter graduação de faixa e ser da classe K44 – atletas com amputação unilateral do cotovelo até a articulação da mão. Nos demais campeonatos, as outras classes funcionais também podem participam.

“Hoje estamos procurando novos talentos, mas também tem a questão da graduação. Se você é faixa branca, não pode ir. Tem que fazer a graduação de faixa para então poder competir”, explicou.

Para a definição das classes funcionais, é preciso que eles sejam categorizados. Porém, não há esse tipo de categorização no Brasil. Mesmo depois de selecionar os melhores atletas para a Seleção Brasileira, ainda é necessário que eles sejam levados para um campeonato internacional – que tenha classificação funcional – para então estar apto e competir internacionalmente e fazer parte de fato da Seleção.

“Hoje não existe uma seletiva, nós vemos quando um atleta tem qualidade técnica e um nível elevado. Depois nós levamos ele para um campeonato internacional, onde tem a classificação funcional, porque não são todos que têm, faz a classificação dele e então começa a integrar a Seleção.”

A expectativa para esse ano é participar de campeonatos internacionais, fazer a classificação técnica de novos atletas e manter uma boa posição no ranking. Em janeiro deste ano, no US Open, a Seleção trouxe para casa três medalhas: uma prata, de Nathan Torquato, e duas de bronze, da Debóra Menezes e Cristiana Nascimento. A próxima competição será em Alair, no Marrocos, onde acontece o Africa Para Taekwondo Championships, no dia 28 de abril.

A classificação para os Jogos de Tóquio, porém, acontecerá entre 2019 e 2020, quando a Seleção poderá mandar até quatro atletas para a disputa.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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