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Paralímpico Brasileiro

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Seleção de bocha aposta em mescla de medalhistas paralímpicos e novos atletas na 1ª fase de treinamento

Atletas escutam instruções do técnico Luiz Carlos Araújo (ao centro) | Foto: Ale Cabral/CPB
A Seleção Brasileira de Bocha está em sua primeira fase de treinamento em 2022. Ao todo, 14 atletas – sete homens e sete mulheres – estão reunidos no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, desde terça-feira, 18, e ficarão no local até domingo, 23. Desse montante, cinco foram convocados pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE) pela primeira vez para compor a equipe nacional. São eles: Letícia Karoline e Mariana Olímpia (classe BC2); Débora Silva e Danilo Xavier (BC3); e Luana Karolaine (BC4). 

Além dos novatos, a Seleção que treina no CT também é composta por atletas experientes, como os medalhistas paralímpicos Eliseu dos Santos, 45, e Evelyn de Oliveira, 34. O técnico Luiz Carlos de Araújo, das equipes BC1/BC2, afirmou que essa mescla de juventude e experiência é essencial para o desenvolvimento da bocha paralímpica brasileira. 

“Essa renovação é importante em todas as modalidades. Inclusive, na bocha. Então, estamos buscando atletas em competições juvenis, como as Paralimpíadas Escolares. A Mariana [Olímpia], por exemplo, foi descoberta nas Paralimpíadas Escolares. Com a separação de gênero [disputas separadas entre homens e mulheres], é fundamental termos esse olhar para os jovens”, disse.

O treinador também comentou que os novatos possuem muito potencial e acredita em bons resultados nas próximas competições. “Os atletas que estão aqui no CT Paralímpico são o futuro da modalidade no país”, completou. 


Débora observa jogada de Evelyn durante treinamento | Foto: Ale Cabral/CPB

Veja os perfis dos atletas que foram convocados pela 1ª vez para Seleção Brasileira de bocha:

Danilo Xavier de Novaes Santos
Nascimento: 04/01/1990 (32 anos), São Paulo (SP)
Classe:  BC3  (atletas que usam instrumento auxiliar e podem ser ajudados por outra pessoa)
Clube: SESI- SP
História: Danilo tem distrofia muscular. Descobriu a bocha por meio de seu amigo Gian Carlo, quando tinha 18 anos. 
Principais conquistas: Ouro no Regional Sudeste em 2011; ouro no Campeonato Brasileiro Individual em 2011; ouro na Copa Brasil Pares e Equipes em 2015.
Sobre a convocação: “Fiquei muito feliz com essa convocação e de estar ao lado de atletas que já conquistaram medalhas paralímpicas. Quem sabe, um dia, possa ser igual a eles?”.

Débora Silva Bargas de Jesus
Nascimento: 21/07/1991 (30 anos), Guarujá (SP)
Classe:  BC3  (atletas que usam instrumento auxiliar e podem ser ajudados por outra pessoa)
Clube: APBS – SP
História: Débora tem Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 2. Conheceu a bocha por acaso, em 2012, quando estava no clube para resolver outro assunto e foi convidada pelos técnicos Moisés Fabrício e Vagner Lima. Até então, ela nem sabia o que era a modalidade. 
Principais conquistas: Ouro em pares BC3 no Campeonato Brasileiro em 2012; prata no Regional Sudeste em 2012 e 2014; prata na Copa Brasil em 2014, Tetracampeã Paulista em Pares BC3 em 2018.
Sobre a convocação: “Já conhecia alguns atletas da Seleção por causa das competições nacionais. É muito bom estar nessa fase de treinamento, pois eu aprendo com os jogadores mais experientes. É uma oportunidade de mostrar meu trabalho também”. 

Leticia Karoline dos Santos
Nascimento: 31/05/2001 (20 anos), Caruaru (PE)
Classe: BC2 (atletas que não podem receber assistência)
Clube: APODEC – PE
História: Letícia teve paralisia cerebral ao nascer. Ela descobriu a bocha aos 12 anos em um dia que estava na praia com a sua mãe. Uma atleta com deficiência a viu e questionou se Letícia praticava algum esporte. Após a resposta negativa, a atleta indicou que a jovem procurasse a Associação de Pessoas com Deficiência de Caruaru (APODEC). Depois disso, Letícia iniciou no esporte em 2015. 
Principais conquistas: Bronze no Campeonato Brasileiro em 2021.
Sobre a convocação: “É muito importante estar com a Seleção Brasileira em São Paulo e fiquei muito feliz por ter sido observada no Campeonato Brasileiro de bocha. Minha medalha de bronze me trouxe até aqui”. 

Luana Karolaine Ferreira Cavalcanti 
Nascimento: 13/09/1997 (24 anos), Vitória de Santo Antão (PE)
Classe: BC4 (atletas que não recebem auxílio)
Clube: ADVISA – PE
História: Luana tem má-formação congênita nos membros superiores e inferiores. Conheceu a bocha por meio de um professor de Educação Física em meados de 2018.
Sobre a convocação: “É uma experiência nova, pois estou treinando com atletas da mesma classe que a minha [BC4], o que não acontece no meu clube. A cada dia, aprendo algo novo”. 

Mariana Olímpia Silva
Nascimento: 17/07/2000 (21 anos), Brasília (DF)
Clube: ABP- DF
Classe: BC2 (atletas que não podem receber assistência)
História: Mariana tem paralisia cerebral por causa de meningite contraída com 28 dias de vida. Quando a jovem tinha 12 anos, um professor de Educação Física a observou e indicou um teste na bocha. Depois de passar em uma seletiva para as Paralimpíadas Escolares, começou a praticar a modalidade com frequência e não parou mais. 
Sobre a convocação: “Foi uma surpresa muito grande. Não sabia que tinha olheiros da Seleção no Campeonato Brasileiro. Minha mãe só me contou depois do torneio. Parece que ainda estou sonhando. É muito legal e gostoso estar aqui”. 

Confira a lista completa de convocados:
BC1                                                                                          
Paulo Renato
André Luís 
Tamna do Nascimento atletas 

BC2   
Letícia Karoline 
Mariana Olímpia 
Lucas Ferreira 

BC3                                          
Evelyn Oliveira
Débora Silva
Antônio Leme 
Danilo Xavier      
                                   
BC4                                                                                                        
Eliseu dos Santos
Ivanildo Pereira
Luana Karolaine
Josiane Batista

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A bocha paralímpica tem o patrocínio das Loterias Caixa

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