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Seleção de bocha aposta em análise de desempenho de rivais para competições

Daniel Zappe/CPB/MPIX

Até a próxima terça, 2, a Seleção de Bocha realiza a quinta fase de treinamento no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Esta fase é a penúltima antes do Jogos Parapan-Americanos de Lima que, para Moisés Fabrício, coordenador da seleção brasileira, servirá de prévia para a Copa América em outubro, que conta pontuação no ranqueamento para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

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"O Parapan vai ser antes da Copa América, então, para nós, tem um sabor especial. Vai ser de grande valia, porque, com a nossa equipe de análise de desempenho, conheceremos melhor quem vamos encontrar na Copa América. E até quem a gente não encontrar, vamos subentender que vem surpresa e que temos que nos preparar", afirma Moisés.

"O atleta pode ir diretamente ao analista de desempenho para saber como o próximo adversário joga. Quando se trata de alto rendimento, qualquer detalhe é muito importante, até mesmo se a cadeira é motorizada ou manual. Hoje, a gente tem a relação de 98% de todos os jogadores do mundo, na palma da nossa mão. Temos um aplicativo no celular e o controle desses atletas. E a gente faz o acompanhamento monitorando eles, caso haja mudança de estilo de jogo, conseguimos tabular isso e ter guardado para quando for útil, utilizarmos", acrescentou o coordenador.

Para Maciel Santos, que conquistou o ouro na disputa individual da classe BC2 no Mundial de Bocha pela segunda vez consecutiva este ano, a análise de desempenho é muito importante. "O jogador sempre tem uma melhor qualidade na quadra. Por exemplo, a minha, é na frente. Os atletas que analisarem isso, vão pensar, "a qualidade maior dele é na frente. Então, vou jogar a bola no fundo da quadra", explica o atleta.

"Então a gente estuda muito os atletas para poder estar preparado para, na hora do jogo, saber onde ele joga melhor e montar uma estratégia de onde jogar a bola. Tudo isso, dentro do jogo de bocha, é muito importante. Você está atento naquilo que o adversário é melhor e no que ele tem mais dificuldade para poder usar no jogo também", avalia Maciel.

Para ele, nos Jogos Parapan-Americanos já é possível sentir o clima dos Jogos Paralímpicos: "Já tem vila, as competições são melhor resolvidas, com intervalo maior. O Parapan é uma prévia das Paralímpiadas. Tem bastante gente, muitos atletas. Já dá para sentir o clima".

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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