Com três medalhas, sendo duas de bronze e uma de prata, a Seleção Brasileira de paraciclismo de estrada encerrou neste domingo, 5, sua participação no Campeonato Mundial com uma das melhores campanhas dos últimos anos. Jady Malavazzi, da classe WH3, para atletas com handbikes (impulsionada pelas mãos), conquistou as duas de bronze e Lauro Chaman (C5) a prata, na prova de contrarrelógio.
“Foi uma excelente participação da nossa seleção. Esse mundial teve um nível acima da média, com muitos participantes. Isso é ótimo para a evolução da modalidade. Fechamos nossa participação com três medalhas, duas delas inéditas no handbike e isso demonstra o crescimento amplo do trabalho que está sendo realizado. Toda a delegação está de parabéns”, disse Edilson Rocha, coordenador do paraciclismo na CBC.
No domingo, durante a prova de resistência para as categorias C e Tandem, a equipe brasileira conquistou três Top 10 na classe C. Atual campeão mundial da categoria C5, Lauro Chaman lutou bravamente até o final para defender o título e finalizou com a 7ª colocação, enquanto Soelito Gohr foi o 9º colocado. A medalha de ouro ficou com o australiano Alistair Donohoe, que completou a prova escapado com 1h51min20. O ucraniano Yehor Dementyev, levou a prata com 1h51min44, e o italiano Pierpaolo Addesi, conquistou o bronze com o mesmo tempo.
Na categoria MC4, André Grizante decidiu fazer uma prova tática cautelosa, estudou bem os adversários e pedalou sempre entre os primeiros colocados. No sprint final, o brasileiro conquistou a 9ª colocação, terminando com o mesmo tempo do campeão, o italiano Michele Pittacolo, medalha de ouro com 1h52min. A prata foi conquistada pelo russo Sergei Pudov, e o bronze pelo belga Luis Clincke.
Ainda na classe C, Marcos Ribeiro acabou não completando a prova da C1, e Victor Luise, da C2, se envolveu em um acidente ocasionado por outros atletas, foi levado para o hospital, mas passa bem. Já na disputa da Tandem (deficientes visuais), as brasileiras Marcia Fanhani (Tandem B) / Camila Coelho (Piloto), ficaram na 11ª colocação.
A Seleção Brasileira competiu no Mundial com oito atletas – Lauro Chaman (classe C5), Soelito Gohr, (classe C5), André Grizante (classe C4), Victor Herling (classe C2), Marcos Ribeiro (classe C1), Eduardo Ramos Pimenta (classe H3), Jady Malavazzi (classe H3), Marcia Ribeiro Fanhani (classe B – Tandem) – e foi comandada por Edilson Rocha (Chefe de Missão), Romolo Lazzaretti (Coordenador Técnico), Claudio Civatti (Técnico) e Claudio Diegues (Técnico).
Ao todo, participaram desta competição 347 atletas de 43 países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Bielorrússia, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Coréia do Sul, Croácia, Dinamarca, Emirados Árabes, Eslovênia, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Guiana, Holanda, Hungria, Indonésia, Irlanda, Itália, Japão, Letónia, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Polônia, Portugal, República Checa, Romênia, Rússia, Suíça, Suécia, Ucrânia e Venezuela.
*Com informações de Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC)
Time São Paulo
O atleta Lauro Chaman é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 62 atletas e seis atletas-guia de dez modalidades.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)