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Seleção Brasileira de judô conquista dois ouros e fecha Grand Prix paralímpico com sete pódios

O potiguar Arthur Silvadurante o Grand Prix de Baku, no Azerbaijão | Foto: Gabriela Sabau/IJF

O Brasil encerrou sua participação no Grand Prix de Baku, no Azerbaijão, com sete pódios nesta quarta-feira, 27. Foram duas medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze.

As medalhas douradas foram obtidas nesta quarta-feira, último dia de competição. Elas foram conquistadas pelo potiguar Arthur Silva (da categoria até 90kg para atletas da classe J1, cegos totais), e pelo paraibano Wilians Araújo (acima de 90kg, J1).

Em sua final, Arthur derrotou o paulista Antônio Tenório, que ficou com uma das medalhas de prata da delegação brasileira. No mesmo dia, mais uma medalha de prata foi conquistada pela judoca Rebeca Silva (categoria acima de 70kg, da classe J2, baixa visão).

Na terça-feira, 26, o Brasil obteve uma medalha de prata, com Rosi Andrade (categoria até 48kg, J1), e dois bronzes, com Harlley Arruda (73kg, J1) e Elielton Oliveira (60kg, J1).

O Brasil encerrou a competição na terceira colocação geral. O Uzbequistão (nove medalhas ao todo, sendo seis de ouro e três de bronze) e a China (seis medalhas, sendo três de ouro, uma de prata e duas de bronze) foram os dois primeiros colocados.

“Mais uma vez, campeão no Grand Prix! Gratidão é a palavra. Tenho só de agradecer à Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), ao Ministério do Esporte, Programa Bolsa Atleta, a todos os meus patrocinadores e aos torcedores também. Estamos juntos”, comemorou Arthur, líder do ranking mundial e que na final derrotou o lendário Antônio Tenório, maior vencedor de todos os tempos da modalidade, com seis medalhas paralímpicas (quatro ouros, uma prata e um bronze) e atual décimo melhor do mundo.

Desde o ano passado, Arthur, 30, venceu todas as etapas do circuito mundial: três em 2022 e três em 2023. Ele ainda foi bronze no Campeonato Mundial do ano passado, disputado também em Baku, e prata nos Jogos Mundiais da IBSA, realizados na Inglaterra, em agosto deste ano.

Outro que vem dominando sua categoria no judô paralímpico é Wilians Araújo. Atual campeão mundial dos pesos-pesados, ele vinha de um ouro nos Jogos Mundiais da IBSA e de um bronze no Grand Prix de Almada. Para subir no lugar mais alto do pódio novamente, ele venceu seus três combates nesta quarta-feira, incluindo a final diante do turco Onur Tastan, quarto do ranking na categoria.

Esta foi a terceira etapa do Grand Prix da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês) em 2023. A primeira, realizada em Almada (Portugal), em janeiro, teve o Brasil como campeão, com 15 medalhas ao todo. A segunda foi em Alexandria, no Egito, quando a Seleção ficou na quinta colocação (seis pódios). A quarta e última etapa do ano está marcada para Tóquio, no Japão, em dezembro, um mês após os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, para o qual o Brasil teve 15 judocas convocados nesta quarta-feira, 27. Todos esses eventos são classificatórios para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV)

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