A Seleção Brasileira de halterofilismo encerrou a Copa do Mundo de Dubai com duas medalhas, um ouro e uma prata, obtidas nas disputas por equipes nesta quarta-feira, 6, nos Emirados Árabes Unidos.
O time feminino, que teve a carioca Tayana Medeiros (até 86kg), a mineira Lara Lima (até 41kg) e a potiguar Maria Rizonaide (até 50kg), subiu ao lugar mais alto do pódio com 272,46 pontos, superando o Uzbequistão, que ficou com a prata com 262,03 pontos. A Arábia Saudita terminou a disputa com o bronze, sem pontuação em razão de um movimento que foi invalidado.
Já o time misto, com a campeã paralímpica e Mundial Mariana D’Andrea (até 79kg) ao lado do paulista Bruno Carra (até 54kg) e do potiguar João Maria França (até 59kg), encerrou com a prata, marcando 352,86 pontos, atrás apenas da China, medalhista de ouro com 365,32 pontos. O bronze foi para o Cazaquistão (300,43 pontos).
Na disputa de times, cada um dos participantes da equipe realiza apenas um levantamento por prova e os resultados são somados. É utilizada uma fórmula que dá mais pontos para os levantamentos de atletas mais leves, com o objetivo de equiparar as performances de todos os halterofilistas na composição do resultado final.
No total, o Brasil encerrou a Copa do Mundo com oito pódios, sendo dois ouros, cinco pratas e um bronze, na terceira colocação do quadro geral de medalhas. Ficou atrás somente da China e do Irã.
A primeira medalha de ouro brasileira em Dubai foi obtida pela carioca Tayana Medeiros, na categoria até 86kg, no domingo, 3. A atleta encerrou a disputa com o novo recorde das Américas da prova ao suportar 140kg.
Já Mariana D’Andrea acabou a disputa individual com uma prata na terça-feira, 5, ao erguer 146kg, mas não conseguir quebrar o recorde mundial em seu terceiro levantamento, que seria de 152kg. A melhor marca do mundo já é da atleta paulista, 151kg erguidos no Mundial de Dubai em 2023.
No sábado, 2, a amazonense Maria de Fátima Castro e o potiguar João Maria França conquistaram medalhas de prata nas categorias até 67kg e até 59kg, respectivamente. Foi a mesma cor de medalha da mineira Lara Lima na quinta-feira, 29, na categoria até 41kg.
A medalha de bronze veio com a halterofilista Maria Rizonaide, nascida no Rio Grande do Norte, na prova da categoria até 50kg, na sexta-feira, 1º.
Competiram nos Emirados Árabes Unidos os halterofilistas que disputaram as demais competições obrigatórias para qualificação aos Jogos, definidas pela WPPO (Organização Mundial de Halterofilismo Paralímpico, na sigla em inglês), a saber: Mundial de Dubai 2023 e de Tbilisi 2021, Open das Américas St. Louis 2022 ou Open da Europa 2022.
Além disso, os atletas convocados necessitavam atingir o Índice A definido pelo CPB em competições nacionais ou internacionais de 2023, incluindo etapas do Meeting Paralímpico Loterias Caixa, Campeonato Brasileiro Loterias Caixa, Circuito Loterias Caixa de halterofilismo, Jogos Parapan-Americanos de Santiago e Campeonato Mundial de Dubai.
Esta foi a penúltima competição internacional da Seleção Brasileira antes dos Jogos Paralímpicos de Paris. Em junho, dos dias 20 a 26, ainda haverá uma etapa da Copa do Mundo em Tbilisi, na Geórgia (anteriormente programada para a cidade de Manchester, na Inglaterra).
Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
As atletas Mariana D’Andrea, Lara Lima, Maria de Fátima Castro, Maria Rizonaide e Tayana Medeiros são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.
Time São Paulo
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 109 atletas e 13 atletas-guia de 13 modalidades.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)