A Seleção Brasileira de futebol de cegos vai adotar João Pessoa, na Paraíba, como residência durante os próximos sete meses. No local, a equipe irá se preparar para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que acontecerão em agosto e setembro deste ano.
Do grupo de 15 atletas convocados para a equipe, parte já reside na capital paraibana, além da maioria da comissão técnica. O objetivo principal é tornar os treinamentos com bola rotina de todos os atletas, o que não acontece normalmente, pois a maioria das equipes da modalidade se reúne eventualmente para suas atividades. O time brasileiro vai treinar de segunda a sábado, sempre em dois períodos, no Instituto de Cegos da Paraíba, um dos Centros de Referência do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
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“Esta Seleção permanente será apenas até agosto. Depois dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, cada atleta volta para casa e as fases de treinamento acontecerão como sempre, no CT Paralímpico, em São Paulo. O objetivo principal é ter mais contato com bola. A maioria dos times no Brasil não faz isso. Estamos vendo que outros países estão evoluindo, encostando na gente, e alguns já fazem esse trabalho diário juntos”, explicou o técnico Fábio Vasconcelos, que convocou os seguintes jogadores:
Goleiros
GIOVANE MONTENEGRO BATISTA: ICB-BA
LUAN DE LACERDA GONÇALVES: Agafuc-RS
MATHEUS DA COSTA COELHO BUMUSSA: Apace-PB
Atletas de linha
CÁSSIO LOPES DOS REIS: Maestro-PR
JARDIEL VIEIRA SOARES: Apace-PB
JEFERSON DA CONCEIÇÃO GONÇALVES: Maestro-PR
JONATAN FELIPE BORGES: Apace-PB
LUCAS PEREIRA CAETANO: Apace-PB
MAICON JUNIOR DOS SANTOS MENDES: Apace-PB
MAXWELL CARVALHO VALENTE: AMC-MT
RAIMUNDO NONATO ALVES MENDES: Agafuc-RS
RAYNÃ OLIVEIRA SOUZA: Acelgo-GO
RICARDO STEINMETZ ALVES: Agafuc-RS
SAMIR SANTANA DA SILVA: Apadv-SP
TIAGO DA SILVA: Maestro-PR
Destes, apenas Cássio e Maxwell não ficarão permanentemente em João Pessoa por conta de compromissos pessoais em suas cidades. O chamador Edson Júnior, na Seleção desde 2019, não poderá participar do projeto e será substituído por Julio Cesar Macena, o Cesinha, treinador da equipe juvenil do Brasil e outro membro da comissão técnica que reside na capital paraibana.
Ainda compõem o estafe brasileiro o auxiliar técnico Josinaldo Sousa, o fisioterapeuta Halekson Barbosa, o fisiologista Alexandre Silva, a nutricionista Ana Carolina Meireles, o médico Fábio Gondin e o auxiliar de fisiologia Igor Duarte.
“Treinaremos sempre em dois períodos, um para a parte física e o outro, treinamento de jogo. A Seleção chegará muito bem a Paris. Não é certeza de que vai ganhar, mas com certeza estará preparada”, analisou o treinador. Em Paris, o Brasil buscará o sexto título paralímpico – é o único ganhador desde 2004, em Atenas, quando o futebol de cegos foi inserido na grade do evento.
*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).
Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do futebol de cegos
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)